MASSA, Pedro. Pelo rio-mar: missões salesianas no Amazonas. Rio de Janeiro: [s.n.], 1928. 225 p.
-15- - Esperámos-te tanto, esperámos-te tanto; agora que estás entre nós, não te deixaremos escapar. " • ·n. Bosco ficou confuso - escreve o Pe. Viglietti, que ouviu do Veneravel a narração do sonho - .e eis que vê im– menso rebaµho de cordeiros, guiados por uma Pastora que, tendo separado os jovens de uma parte e os cordeiros de outra, approximou-se de D. Bosco e disse-lhe: - Vês o que está á tua frente? - Si o vejo! - Pois bem; lembras-te do sonho que tiveste á edade de 10 annos? -Tenho a mente cansada; presentemente não me lem– bro bem. - Bem, bem, retrucou a Pastora; pensa um pouco e re– cordar~te-ás. E tendo . f.eito approximar os jovens de Dom - Bosco, disse-lhe: - Alça os olhos para aquella parte ; e vós todos, olhae bem para aquellas regiões, e lêde o que está escripto ... - Tu, que coisa vês? ... - Vejo, r·etrucou D. Bosco, vejo montanhas, depoi., o mar; após, collinas; por fim, montanhas e mares novamente. ~ Leio, - dizia um menino - Valparaiso. - Eu, dizia outro, leio: Santiago! -:-- Leio os dois, concluia um terceiro. - Pois bem, continuou a Pastora, parte desse ponto e terás uma norma do que os Saiesianos deverão fazer para o futuro. Agora, volta dessa parte: e olha., - Vejo montanhas, collinas e mares ! - exclamou Dom Bosco. E os jovens, aguçavam os olhares e clamavam em côro: - Lemos: Pekim!
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