CUNHA, Raymundo Cyriaco Alves da. Paraenses illustres. 2.ed., corr. e augm. Pará: J.B. dos Santos, 1900. 160 p.

-76- Havendo assentado praça em Julho de 1812, em– barcou na charrua Princeza Real e depois passou para outros vasos de guerra. Bastante dedicado aos estudos; matriculou-se mais tarde na academia de marinha, que então funccionava no mosteiro de S. Bento, no Rio de Janeiro; e tendo concluido o curso da mesma no anno de 182t, foi-lhe dignamente confiado o commando de diversos navios da armada. Assim tomou parte nas luctas pela independencia, tornando-se no bloqueio do porto e da capital da Bahia um dos officiaes mais distinctos pela sua intrepidez. Era elle então um dos que servião na divisão com– mandada pelo celebre Almirante Cockrane, que foi alli implantar o novo systema de governo, consequente do acontecimento politico de 7 de Setembro de 1822. ,,.. Cinco annos depois. islo é, em 1827, Pedro da Cunha foi promovido ao posto de Capitão-Tenente; e commandava no Maranhão o brigue Vinte e nove de Aqosto, quando lá chegou a noticia dos factos horro– rosos que <lerão-se aqui no Pará em Janeiro e Feve– reiro de 1835. OPresidente d'esse Estado, então provincia, que t>!'a o Senador Antonio Pedro da Costa Ferreira, posterior– mente Barão de Pindaré, resolveu enviar ao Pará uma força para restabelecer a ordem publica, tão desastra– damente alterada. Havendo o dito representante, para o desempenho de tal commissão, escolhido trez navios de guerra, dos quae~ um foi a fragata Imperatriz, o Commandante

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