CUNHA, Raymundo Cyriaco Alves da. Paraenses illustres. 2.ed., corr. e augm. Pará: J.B. dos Santos, 1900. 160 p.
-70- Sul tem sido theatro, e que foi travada em data de M de Maio de {866. Onde, porém, o destemido ofíicial immortalizou-se, foi no combate de ltoror6, que teve Jogar a 6 de De– zembro de 1868. N'este notavel feito d,armas o fogo era incessante e a situação horrorosa. O intrepido paraense commandava então a segunda divisão. Por trez vezes os nossos compatriotas tomárão a ponte do rio d'aquelle nome, e em outras tantas fôrão recbassados. · Dos mais bravos uns cahião mortos, outros feridos, e já o desanimo começava a lavrar entre elles. Esta circumstancia encheu de pezar a Gurjão, que, de espada em punho, corre ao logar mais perigoso, exclamando : << Vejão como morre um general brazi– leiro 1 » lmmediatamente volta o en thusiasmo aos nossos, que investem de novo contra o inimigo. O Major Eduardo Emiliano da Fonseca, um dos her6es da campanha e amigo de Gurjão, duas vezes lhe dissera: << General, não é aqui seu logar. » Elle, porém, a nada altendeu. Depois ambos cahirão gloriosamente; Gurjão ferido e Fonseca traspassado por uma bala. Em compensação o exercito adverso fugia comple– tamente desbaratado, deixando munições, armamen– tos e eentenares de mortos e feridos. Do mencionado ferimento veiu o illustre paraense a
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