Operariado Nacional e os novos calabares - 1918

• , r:1 em contrar?o, é epherne ra , esteril e pode se r alu– ida de uma vez, inespe radamente. Como dissemos, o problema não pode ser illu– cl ido. Seria complica i-o. E' prc:ciso encarai-o de fren– te e humanamente. Já, no Rio de Jan e iro, ti vemos de assisti r e es– t,t<lal o d e pe rto, a um movime nto grevista. E o que de ma is sens ível verificamos? - Predomínio da velha e od iosa eco nomia S J'S · te111atica de reducção do sala rio até o inconcebível. -a exclusão ou preter ição do trabalhador na– cional modi;sto, submisso, de sprotegido, e m face do a lí~nigi.--na. -pretensão elo capital extra ngeiro de esmagar as mais justas re invidicações, com a pata de cava/lo ou a c/1a11faiho, de orde m da propr ia auctoridade t)r;.isile irn, ou por outra, a pre tensão de sacud ir o ora!:'ileiro contra o brasileiro, a auctoridacle, que ignora a profundez do problema e m debat<", contra o brasile iro que-não póde t rabal ha r no 5eu pro– prio pa iz e tudo em favor da voracidade , qu e a uns e outros explora e m seu proprio e exclusivo be iefi cio. Isto que observamos naquelle momento, pode– se affirmar, re pete-se todos os d ias, po r toda parle , nos quatro cantos deste imme rtso paiz. Outro caso. Ha e m Pernambuco uma Estrada de Fe rro, <t Great H 1 esteru, que tira r esultados fa- - bulosos como só os sabe m tirar os se us inter essa– dos; os empregados bras ileiros, minguados, são pa– gos por preços d iabolicame nte exhaurientes, ínfimos e indignos. J:\g-ora mesmo, lemos e m jornaes do meio 1nrte , qu e as que ixas cont ra a tal companhia siio c rescentes e ae toda ordem. Aqui no Pa rá, nós te mos a mesma cousa, 11m· ta/is mula11dis. O operariado mutilado e ao a bando– no, resolve unir-se, adquirir um pouco de vida, de dire itos, de dign idade, que é tambem um pouco ele dig nid8de nacional: - tanto basta para que as com– panh ias, que aqui arranjaram empresas de 99 annos 1

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