Operariado Nacional e os novos calabares - 1918

longo temp~5 tem \·ivido na intimidade ele accionÍ~· tas, ~o -qu~ ela gente hu milde-ele; hommes d11, des– sous? E amda : «Os homens qliaesquer que sejam– que tomam a g rave t esoluçâo da cltô111age e que a tendo tomado insis tem ,,odem se en<Ya na r como ' t' b ' aconttce a todo mundo, mas ni1o se detern1ina111 sem razão», A greve , como e lle o affi,·ma, di 1'ig indo-se á in~– prensa d u seu pa iz, «é o resultado não só de soffn – mentos mate riaes, porém, ai nda, de miser ias moraes. E' um estado d 'alma. E' preciso cu i:!a1' desse es tado d 'a lma tn111bem». La Melée Sociale- ps. 303- 305.· D'esse estado d'alma, ta l como elle se vem ma• 11 ifestancl? 110 Bi'az il, é preciso tambr> m ter cor..ta e tan to mais conta, quanto é ve rdade que, entre nós, a sorte dessas camadas hL1m ildes da sociedade e que fo rmam mesmo o lastro de toda a vida nacio· na! tem vivido em pleno, desolador e criminoso abandono... Essas sublevações 1 esses estr'emecirnentos ope• i-a rios são symptornas desse abandono de nossa ge~– .te, do nosso ope rariado, a todos os azares, _Quando todas as nações procuram p recave i' os 111te res:es do proprip oper~riado e, entre_~!~as, a Inglaten a tem tudo isso 111et1culosamente d 1r1g1do e regulamentado, como o tem tambem os Estados· Unid0s, não se comprehende que nós outros nada façamos e reduzamos as nossas fu ncções de assisten· cias a manda r espancar e brutalisar o ope rariado, que morri" de inanição, ás nossas v istas, em benefi• cio audacioso de exploradores de nosso descaso, de nossa inconsciencia, de nossa incapacidade em cle fencle!·, de um ce itil, os mais palp itan tes inte res– ses nac,ona es. Nós tínhamos u111a questão secular de limites, com a Bolívia e o Pe rú. Como fo i que tão grave materia se r esolveu , corno por enca11 to, trazendo- nos infinitas vantagens mate riaes e moraes? Pela acção da gente do me io-norte desajudacla e d ispersa, que para al li se avolumou e sobre quem Rio Branco as•

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