Operariado Nacional e os novos calabares - 1918

Essa gente em vez de procurar alastrar e con– s olidar as sympatl1ias por sua patria, a braços com o inespe rado, não a rrefece na sua gelida duresa, na s ua empafia, na sua vvracidade prepotente, como s i nos seus g randes avanços o universo não ti vesse o seu dia nem o infinito a hora em que se cum– priria, por ventura, a profecia latente e inso11111e de Lord Macaulay . . . «... when som<:: tra\'dle r from New-Zealancl shoulcl 111 the mide of a vast sol itude, take his stand 011 u brolsen arcl1 of Lo11clon Bridge to sk ~tch th e ruins o f, St, Pauls" Não nuLrimos jamais nenhum propos ito hostil a • g rande nação ing leza em si mes :na e provas não faltam qu e poderiamos dar a té de nossa aclmiraçrto pelos seus esforços e m prol ela liberdade e da c ivi– !isação. Mas é ve rdade que não podemos estar a ver a Inglaterra, somente atravez a bravura de Ham– pden ou dos poemas de Shakespea re e cantos de Lord Byron ou Keats. Al ias essa Inglate rra, nada te ria com o abas– tardamento vulgar de ce rtas façanhas s i. não fosse , ·erclade que, atrG.vez da maldade cl'estas, o que se nos depara é uma gente usurpadora 1 gaf1anciosa , insupporta,·e l. Si, d'ahi vem mui to mal para nós outros e ma is directamente par-a o desamparado operariado nacional, o certo é qu e ta111bem grandes ma les não podem de ixar ele advir á uma naçrw, cujos filhos cao richaml po r toria parte, a lliena r-lhe as sympathias mundiaes. Mesmo na g-uerra actua1, que a bala tremendamente o mundo, s i a França não esti\'esse empenhada no conflicto e não houvesse leva– do todas as bençãos e svmpathias da te rra, a Ing la– terra estaria, a esta hora, profundamente isolada, s inão já desmantelada, tendo os filhos da Nova Zelan– <lia a contemplar, ela ponte de Loncl res, os destroços da Cathedral de S. Paulo. E assim os grandes esfo r– -ços e nobres fe itos de honwns eme ritos q ue con– tri buíram para a opulencia da propria patria, são mui tas vezes dest ruídos pela filaucia e gananc ia ele