Operariado Nacional e os novos calabares - 1918

II A these, cujo-; traços ge mes delineamos ('111 artigo anterior, necessita pela sua importancia , p -'ia sua g rav idade, d e sei· me lho r esplanada e escla re– cida. Era impossivel faz ei-o 1~as lincles de u m Uio exíguo espaço. Agora, me~mo, a prcposito de assumpto se me– lhante, tenho á mão um t rabalho me ticu loso e ma– gist ral, sobre a situação do operariado na Australia e Nova Z elandia, colonias p recisam ·nte ing lezas. O que lá acontece e o q ue lá tem v igorado a res– peito, poderá tra ze r e de fac to nos t raz alguns i rn– portantes escla rec imentos. São d ecisivos . D urante a lgum tempo, diz-nos o escriptor a que nos refirimosi na Auscralia e na r\merica, todo im– migrante era recebido d e b raços abertos. Não bas– ta\·a solicitar a sua vi nda. S e o acolhia com infini– tos agrados e cu idados especiaes. Em vez de se llll' pe rguntar o q ue trazia se lh e fo rnecia o necessario e se o instailant do me lho r modo. Mas, exclama o sr. S iegfried : ,Como os ti::mpos estão mudados ! Esse im 111 ig ra11te é agora um intruso , um vagabundo, qu e me lho r fize ra ficar no Jogar d t; onde sahi u.» E acc resce nta e lle : -«r\ politica das colonia s d a Austral ia é con/inua111e11Le i1~fl11,c11ciada por essas idéas iiouas. Ha mui to tempo o governo d e ixou d e s ub– ve ncionar a im,nig-ração q ue actual me ntf' conside ra , como ma is p re_i uclic ial do q ue util. ,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0