O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
O ENSINO 99 m esmo ,. acon selh a en carec idamente -0s moços qu e n ã.o de curassem o PS– tudo ! Porque ·? Porque ellc hem compreh endc u -que no es tado de c ivil isação a qne já ch egamos, n fto ha carre ira ou pos ição qu e possa dis pen sa r o m enor g rão d~ conhec imentos . · P orque , embora militar, ell e bem · sabi a que, no Co ngr esso da Philnntro– pi a, pa ira ma is r adiosa a Jliada ele Ho– m ero, ou a Eneida de \ irg ili o, do qut' nm canh ão Krupp, mi ssionari o da dPs– truição. O segund o faclo , dP pal pitante ac tu– a lidade, e do qua l foi protagoo ista Pm des taque Huy Barbosa, a << Aguia de Ha ya», firma ndoa hi a doutrina soc ia l do mutuo r nc;;peito dos povos, sem dif– f'P.r r n ça de ex tPnsão territoria l ou for– '.iª be lli ca, provoco u tanla admiração e a pplau ·os, qn anla ' Xecração lem m e rec ido a cu ltura militar do l{ai ser , infring ind o a udazmente o D1 n1mo JJ.\l'> t;ENT ES e vi o land u os prin ei pios da mais accen t u ada n r ulralid ade, sob o fa lso axioma de qn e « a n,~cPss id ade n ão co– nhece l ei. )) Buy BarLosa aca ba de ass istir, co– mo o a uc lo r da t ege11 da do seculo, 1t su a a poth eose, cm vid a ; o Ka iser vai desa bando pou co a pou _o, ao la. Lego,: da con scie nc ia dos povos que co nh e– cem e pra ti cam os prin c ipios J c l'lcr- 11a jus tiça; v is to não poder em ma i!:– s upporlar as !-i 11 as a lrocid adds . Esludae '. - bradamos Iam bem a communidadc do ln . t itulo Lam·oSod,·t!., porque hoje, m a is do que hon k rn , lam t> nlamos ll ào ler tid o opportu na– tnt-'. nte o a uxili o var enle para alargar– mos a esph era dos nossns eonlwcim1· n– tos. Es ludae ! O seculo avlua l só r eco– nh ece dev idamente uma ari strocac ia. -a <l o tmba lho; só a prncia um a no– brezn r eal-a da~irtud e; só exalta t' rPcommenda um ""bl'azüo cs pl e nd ornso - o do talen to . )1i li tar ou homeru ,d,. E Lado, w u– g is lrado 0 11 facu lt a tivo, art i ta consum– mado, ou s imph• s operario , o mui :-; di slin cto sPrá o qu e possuir ma ior cabeJ al de in telli gen c ia e sri va tk pl'edi cados moraes . " Porqne um G ri co e oulro po l.,n•. diz LaLoulay, n ão ha oi so des igu a l– dade soc ia 1: ha des igualdad e q uan<lo um t'• ig- noranl,. e oulro in s truid o, 1·, Hào obs la nl e todas a reYo luções, nunca aq11 <'l lc que nada sabe, ::;r•rá ig ua l •,'lq11dlr q uc aLc a lguma cousa.» Es tud ae, pois, rne us joven s pu l1·i~ cios! Qualq uer qufl se ja a pos ição qu t• ,l braçanles, d la. se1·.'i. dig na, apreciada , i nobre, nn i::1vez qu e n saiba i · descm– pPnhar com in tc llig-P ncio , crit1•rio ,. l1on e::; Lidade. E. ludac ! Ex ige-o a nciosa n1 e nt1• a tian111lia do ,·osso fuluro, o bem-esta r das vo sas famili as, a reg 11t• raçit0 do. cos Lum rs, a JJl'Os p1'ridade da Am azo11 ia, a paz ,. aill onom ia do Bra il. BERTOLDO NUNES « .R es cola deve encora ja r o montl da,-; creanc;1;,s, com boter a preg ui ça, a mol– leza, a u gmenta r a s n a força de r es1s ie11crn e de acçi,o, f!-xr.rcitando-a s pru dentemente a venceer a fa cHw,, n ri m d e r obu s t ecer a sua saud<; physica e i ntellec tua l. .R escola eleve e ita r não a fad iga, mas o excesso <la fadiga que arr uina o or– ganismo phys ico e 1r>ental. J\ 's creanças nova,; s J bretuclc, el eve evitar-se qur1 lquer fa – -d ig a cerebr a l. »
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