O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

O ENSINO 9Õ seu raio de a cção sobre o ensino prima– rio pa ,ticula r. Bato-lhe pa lmas com in– tensa expontaneidadb. O ensino particular, salvo honrosas excepções, era um cháos. 'I'odo o mundo em Belem qu iz ensinar. Em cada quar– teirão uma escola, não sei quantos pro– fessores, mensa lida des de todos os pre– ços . . . E t udo isto seria mu ito bom se os a lumnos aproveitassem . :\las . . . mesmo porque lJato ás portas da aposentadoria não quero ir a dia nte. Não sou pa lmatoria do mundo. Com– tudo, nem porque nada pretenda do sr Paulo Maranhão, nem porque não me considere pa lmatori a do mund o. devo deixar de trazer meu applauso ao ho– mem talhado para t ornar o ensino pri- mario no Pará uma dignificante realida– de como elle o era no saudoso tempo de José Veríssimo . Alem de tudo, nas medidas ora to– madas em relação ao ensino particular, ha outra vantagem consideravel: a es– tatistica. Registem, pois, todos os srs. profes– sores particulares os seu ·estabelecimen– tos de ensino, para que o illustre mo– ço os visite e obr,~rve- e dessas visitas e des a observação nascerá, estou cer– to, a seri e de providenci as que levarão o ensino parti cnlar á a ltura om que S. S. vem collocando o ensino publico pri– ma ri a, em tão curto peri odo de tempo. Mafheus do Carmo Hymno Brasileiro ( Edição defini tiva e revista pelo autor ) 1v.C-u.sica de Fra:n.cisco 1\1.1: a :n.oel d a Silv-a A' GRANDE MEMORIA DE Floria:n.o :J:=>eixoto e de R.io 13ra :n.co H.adiante esse cruzeiro, que fulgura No teu céo, oh Brasil, e alem reluz , Mais novo brilho faz descer da altur~, E esparge, ovante, promissora luzi E' que em fulva alacridade Dominat1do , a resplender, do sul ao norte, Caata e exulta e m liberdade A · J n · ' o teu gnto, o 1, atna, •<Iadependcnci.t oumorte! » Augusta Patria , altaneira, Brasil! Um sonho foste ao genio altipotente Da gente ousada, heroica e vencedora, . Que, erguida, a cruz desceu do céo luzente, P:íra exalçal-a à selva encantadora! E's o estendal fecundo ·e portentoso, Onde o trabalho cama, amor, brav ur.i. r.i.iz . sem outro egual! paiz ditosó !. .. Terra bem_dita e fulgurante, Ao sol r adioso, á luz febril Onde em canções de gloria', o mar vibrante Remurmu ra .. , Brasil! ... 1 l Marn,ào de luz da terra americana, Dada ao mundo por Deus, que todo o mande! ,., Os ceos e o mar!. . e a plaga soberaua... E' tudo immcDSo ... immcnsamcll tc grande! O teu céo tem mais estrellas Mais queixumes... tuas ~elvas e as c:n:,ua,, São mais linda~... São mais bellas Do viver aspirações, que em ti desatas! Excelsa Patria, altaneir.i, Brazil! lndomito laurêl envolto em gloria , O teu peud:io de paz, crença e valor Resume do Y piranga a tua historia, Dos Andes, entre o Prata e alto eq uador ! Em meio ás mais Dações, por sobre a terra Teu culto seja o brio ... e, alrno, o direito A chama eterna que te abrase o peito! Quando o teu grito, acaso, cm uuerra Erguer-se heroico e varouil, 0 O mar em gloriar .. . cante, em gloria a serr;1 Grande P atria ... Brasil! P.1r:i, l de setembro de 1917 AUGUSTO MEIRA

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