O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
os di_scen tes por si a essns experienci as, .e innumeqive is triumphos obteremos uas h– rles da instrucçà o. Não deixaremPs de nos referir aqui ao numer o de alumnos e ao horario das aul:1s. Aquell e nu nca deve exceder de vin te para càdá professor e este, toma11do-se por base µ m a nno, con vem vari àr n a classe in fan til entre 40 minut os e 1 h or a; no curso ele– men tar de 1 l /2 horas até :?; no comple– men tar o espaço será de :! l1 oras. · O r epouso dar-se- á peln. va ri ações dos exe rci cios, conforme a idade e o anno, não pelo · adormP-cimen t-o das energ·ias. Aliás, modern amen te, j á constitue verd ade este juizc,: dest:ançamos sempre fa zendo alg·uma cousa differen te daquill o em que nós ncs occu pavamos momen tos an.tes . R equ er da nossa parte especial attençit0 o numero de disciplinas a ensiirn r em cada dia escola r. ~ão será a quan tidade de ma terias que neces~ari amen te nos impressio– nará. e , ~im, a qualid ade, mui to e,pecial– mente o tempo, em cuj o e ixo se mo vi111enta todo o mecbanismo da escr,la. F eli zmente, hoj e, se n tin.10-110s prestig·ia dos pelos artigos 60 (§ 29 ), e 106 do Regul amen to Gern l elo En ino P rima ria, mn v ig·or. Sfto prov i– dencias re::?:imenta es que nos fa cilitam a r11sp onsabilicla cl e do encarg o. H a ann os, q uando do f uhccionamento, nesta cidad e, do Con g r esso Pedagogico, d en tr e a s theses escolhidas, existia uma q ue f3:lava r espeito á maneira de como se a ttra lur moços para a E scola Normal, at– tendendo-se á d efi ciencia do sexo no ma– g is teri o. 9 _tr atado •sobr e ser snggestivo, opportu111 ss1mo mesmo offerecia aso a di– yai açõ~s varias e pedi ~, n o consenso das _1d ea , JUS,teza, r eflexão. Era a cau sa a r e– muner ação parca, ex ig ua'? ou o motivo es– tava no r esu ltado d e se ver o· pr ofessor, opp_unh a alg t!em,jogado a um pl ano secun– dano da sociedad e, ar r ed ado á s vezes dos postos qu e d e direito nas fun r. ões lhe pertenciam ? Fosse es ta ou aq uell a· a 1·azão, viamos sempr~ com tristeza qu e os n1pazes fugiam .<la ,_mm bell a, da· mais gloriosa de todas a s rn terpresa s- polir espíritos k form(I}' com– ç6e._Q. Entr eta n to, q u t::m med ita as coisas de in s trucçã o, bser va r á 'qu e de mud o alg um por o ra, pod emo s prescind ir .Jja escol a do elemento ma sculi no. Não l.Jasta uma v isão a purad a para apa– ·nhar nos d eta lhes o facto concr eto: o gr an– d e E s tad o d e S. Pau lo ( qll(l' de:vemos to– mar por mod e'. o ) va ,wua rda das iniciativa s .adiantada s IJ ,p:rqveit;sas no Brazil, talvez de paizes na E uropa, conta, ao. lad o d e di s– tinctas senhoras, um cr escido' _numero de homens, compondo o professorado, di stin– g uindo-se muitos delles, em commissões honrosas por E stados da F ederação. Cá, como lá ainda se torna µn cisa a ac– ção masculina para, a pas·so eguà) ·á da mulher, conduzirem ambos a· náij. da in s– trucção par aem e no vasto ma1: pa vi cia publi ca , seguro e forte , galbardail'l en te ufana. .. Cer to da orientação mostra-se o (}ove!'– no pr esente, p elo orgam do Senhor Dire– ctor do E n_sino P1~mario, traçan do a r_ota sob um pn sma collsentaneo com.. no;;sos babi tos . · An te o p r obl ema a solucionar-se,· natu– r almente, alar gando-se a esp)lera do pr o– fessorado, não ser emos surpresos olhando os moços rumar em á E scola' Nórmal, en– cor ajados pela emulação dos homen s. <Jn e nos dirigem e esper ançados d e se fazer em uteis. · · · Seiva nuva corre as veias da nossa cor– por ação, um novo sangue v italisa as nos– sas fo r ças q ue se achavam combalidas ; o peri ot.lo é de reconqui sta e de renascimento. H a dez dias celebrar am-se lindas e des– lumb ran teR festas, d edicadas á mocidad e estudiosa de Belem. Physionomias aleg r es e satisfeitas vi– nham p r estar o culto da sua glorificação aos phalangiarios impereciveis da jorn ada d e 1823, q ue mar caram nas paginas da' His– toria Paraense um sublimado even to, e as scintillações de ouro dos raios ·solares em– p restaram o ful gôr do max imo brilho . ás manifestações effectivadas. Não ser ia com– p leto o jubilo si a ell as 11 ão accorrep e :1 iltfancia vivaz e ir r eq uieta, v ibrando na barmonit; serena dos hymnos da nos sa Pa– tr ia e descobri ndo-se r espeitosa á ·passa– gem do auriver d e es tandarte nacional. F i– camos or g ulhecidos de assistir á r esl11Tei– ção d0s valero os ernprebend imento:; d r - rn ocraticos. · · Ah, essà_s fes tas são a con sag ração. do g ra nde, do 1mmacul ado sonho r epublicano, q ue manda abrir ao _pov o as sa<irosant:1s por tas da escola do civismo !·. · • · · Bemdigamos os nomes-cios i noansav eis -d efensores desta C::r uzad a, e <J ij~ 'j,a1nai , nunca d esfall eçam no proseo-uimcn to ele tão a bendi çoado desiderato. "'· . · · ' Commemo rado da maneirn •1füifestatiea pelll q ual o fo i o ·15 de agosto •a adhesão do Pará ao feito d e 7 d e sete111brn do 22, adbir amo , colle~as, ao mov i,mcn tq h ü uve– nesce_dor e pr<?rn 1ssor, q ue se opé'ratl e 110i-– te a sul do Pa1z em prol da ed ucuçào. Ter – cemos ias no sas a rma s prcdil ectas-~o ,li – v1'0, a :palavra e a penna; e comrnuno-~ndo
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