O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
84 O ENSINO 1 st ueç --- COMMENTARJOS • 'Quem, como nós, ,·em a ompa nha ndo c:om interesse, o mo\'imen to altamente lom ·a,·el e d igno qu e s e vae opera ndo em tori:; o do ens ino prima ri o, quer pu– blico, quer pa rti cula r nota rá ele certo a lguma cousa de s uq}l'ehend nte, de bom e de acerta do. urp rehenclen te po rqu e . nos r egulam mos que temos co nhecido, capítulos •xistem com a ru– brica-elo ensino part icular,- sem que no 1 ·:1 t::Lnto n enhnma de sua dis pos i– çÕe::, haj am sid o postas em pra ti ca; bom e a1ser tadó, porque, fiscaliza do como está hoj e, por di stin cto:· membros do rnagisterio primaria do Estado, o re– sultado a obter, d ign mos, em grande parte jü, obtido é exc:ell entc. O ensino particnl m, bem o sabemos, de ha muito salvo rans e honrosas cxcepções, estava cntregne u. pessõas cm sua nmiori<L incompe tentes e, o que é ainda peior. a in di vitlnos sem a mo– ral precisa para o papel nobre e elerndo de mestre escola . Por todos os recantos ele Belem ha f-'scolas particu lares. Raro é o ciuar– tf' in~w cm qne se não ncs depare uma piara com a in clicaçã.o de uma escola. Penetreu10:;, porém, na maior parte de ses estu.belecirr.e nt os e vejamos o que alli ha e o que alli i;e ens ina : - meia duzia. de ba n cos ao redor de uma ba nca tosca e im11111nda, nos quaessc a·sen• tam lllgnma. crean ('as dP li vros á mão. l 1 Jstas, sfLo as infelizes victimas dr um rnr ·tre sem compostnrn incapaz para II lhes mini trar os rn a i':i coine inho en– sinamentos . E a lli, numa sala ef: cu ra s em ar e sem byg iene, s em confort o e ~em bons exemp los, numero sas crea turin has pas– am ho ras e horas. a soffrer uma prisã o incommorla e quasi sempre .-ob a amea~:a rude de rncle cas tiaos . ~ ão falamos sem docum ntar as nossas asserções . J á é <lo a ctua l governo a meclid ,t jusüL, justi s ·ima, do fec h,L– mento de uma e ·cola onde, facto t raz idos a publico pelê;t imp ren ·a, leva – ram o poder comprtente a t omnr c.-s,L resoln ção. . E' hem po. inl que a, a lgun s ri. mt – <l1d a pareça violenb e a rbi tra ri a . Não a:ffirntarnos. E lia se impõe para a mo– rali dade do ensino e dos que se entregam, como ,·erdaúeiros :q10 to los , a essa i1 0 - bi lita11tc missiin e homa dessa classr numerosa e tligna quP t; o professorado do Estado. ,Jamais se viu, entre nús, o que ·e está passando agora 110 que refere ao ensino part.icu lar-fi ·cali ação cnergica fi scn,li açiio por parte el a aul!to rida df' competente. E , somente ass im, cump rindo e fa– zendo cumpri r os dispos it irn regula– mentares podemos c:ltegar ao fim a l– mejatlo-a complet a remodelaç:"Lo do en– sin o. sob base::; solicla · e <le el'feit os posilivos, porta nto. Santino Ribeiro
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0