O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
O ENSINO 81 o, pro ,·ocam P . sa :::d)l'TI ÇLiad a t'·d,· clP tt.lcança r novos Lrium phos, na acqn i– sição provcilosa de conh •cimf' nl os mais complexos. Tal mcthodo nos parece co nsr nla– n eo, cfficiente, porqua1llo asseoLa o– bre o pr in cipi o plaus íve l e rnntajoso da concrelisa:ão do ensin o, SUJ)Prior– mcntP- defPncl icl o por La isanL. N9 ·sos cli sl in ctos coll egas qur o qu e iram c-x perim,,ntar r sr remos fe- Geralmente diz-se que não pode haver perfeita in strucção sem edu– cação. Com effe ito, assim é. Se o a:rnbiente em que a criança nas<!eu , vive e desen volve as suas facu ldades, fôr vicioso; se os conhe– cimentos da v ici a r eal se desenro– larem num meio de axemplos e costumes abomin aveis, ella. a cri– an a affe ita a Yel-os praticado!? qu::l i que diariamente , fac ilmente os irá adqu irmdo, e , mais tarde, sem mesmo pensar nos effeitos contro– ~ersivos a_o s bons costumes, po l- os– a em pratica , n a persua~ão de pra– ticar um acto digno. E isso fata lmente dar-se-á por– que_ a alvorada ela criancinha que devia s_er d esp ertada alegr e , radian– te, lurnmosa, de conhecimentos uteis, foi de acções e sentimentos que de– gradam. As suas faculdades con jugaram– se entre habitos p essimos , exem– plos e conselhos prejudi ciaes, au– sencia completa dos princípios da sã moral, desconh ecimento do em– prego das v irtudes que aformoseam a alma , o espirita, o coração dos seres que começam a desabroch ar. liz Sl' o res ult ados c.;o rrc pondP re 11 1 á no.-sn. (• pecLaliva. Ernfim, como mui lo hem dizi a Ba r– let: . « La qurs lion dt• l'trnseignt'1Hcn 1 es l, clu re LP, clune te ll e impor~an c.;1• sociale qu'ellr n· appart icnt pas 0 11.x sen is sava nl ; l es plus humbl rs op1- ni ons y pr uv rnl (·lre ut iles» . • Um noFmalista Ser á um rebento sem viço, um germen nocivo, ta l o meio donde proveiu , tendente ::i propaga r -se a semelh ança das hervas damninhas. E isso, in fe li zmente, succederá porque teremos um ser cujo instin– cto será pred isposto para acções e actos condemnaveis. O seu coração, que deve r a ser limpo e puro, incli– nado á pra tica das v irtudes , des– cambará para as paixões r eprova– veis; o seu physico apresentará mn carac ter ma cul ado pela contamina– ção cios costumes e vicias adquiridos na puericie, finalmente não possuirá as mais nobres e altruísticas g ran ; dezas d'alma que constituem os li– d imos sen timentos. E' devido a isso que, infelizmente, ainda hoje, se encontra um grand e numero rl e criancinhas que , indo para os institutos de in strucção, des– conh ecem os elementares principi0s de educação. Como instruir vantajosamente nestas co11cli ões? Sem as pr imordiaes lições le edu– cação mora l, como affazer-se faci l– mente á vida escolar? E' desde o berço que a criança eleve ser rod eada de exemplos salu- •
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