O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
.. O ENSINO 79 A id éa so bn · 4u e vamo:; Ji scorre r mod es lamentc é uma de ·sas muitas v =- rdad e · in sophi smave is, qu e, cn tr1: nós, a neg ligc 11 cia dei'<ou env<' lh ece r s1•m a proveitosa a pplicação . . [n fo lizmente a J ecoraçào mechan1- cu da taboada tem s id o e 111 nossas es– colas uma pratica permanente, inal– lt•rada, tradicional. i\~to é de hoje, no emtanto. que a pedugog ia reclama a subslituic;ão desse c0 nd emnavcl sys– tema ide appare ll1 ar a c1·~unça pura o t;a (culo a rithm cl ico . A par do d! sp~nsavL'. l t•sforc;o 1•xi – "'Ído á mrmoria rn fan til, so brecarrc- º . 1 ,,.ando-a g rosse iram •nte, rn. o desp •r- ~ic io lame ntavel de vullu osa parcP lla J e Lewpo, durante a qu al, tªm mui – tas esco las, a ela e toda, canta r m voz a lla a ta boada, j á un iformemente, Já dr sorde nadamenle, pl'Oduzirido sr 111 - prr ensurdecedora balLurdi a. Dis ·emos di !3 pcnsav<' I rs forço; po– d1•riamos acc rcs · nlar - dt·ma iado e dP:proporc ionado ao prnv1· ilo ohtrni – v,~ 1. Ali ás, é ve rdadciramcull' ,. ·scnci– a l a corre s_poud(•ncia 1•11L1·e a· energ i– .a,:, di spend1da . e as va11lagt·ns adqui– r idas. E' prec1samenLP " q ue tão do va lor rela ti vo dos co nh ec i111Pn tos, es– d arec ida por Herbert S pencr r Prn ua magistral obra D_a E~~traçõo. Ha processos 111Lu1ltYos <· co ncreto. q 11e fac ilit~m fra ncameulr n. a prendi– Zfl'"<'lll rai;10na l da Lahoada.. i-, Se não v ·j amo:. Con s iJp1·cmo che– ga do o monit~nt~ J,. fazer pe netrar o a l11mn o á mai s su11pl r das opernçõrs. lndagw~mos-llw, l'Punin<lo o aelo á palavra: Juntando do.ij lap is a um la pi :; , qu antos lapis obtemos? Que far:í a crea uça nessa ern er·genc ia? Cvntará na– tu ralmn11 le os lap is todos e consegui– rá a solução do probl ema . Graduemos os exercicios. Quatro ca netas ·mais tres canelas, qua11La s são? E ass im successiva– menl e. Como transiçào pura o abs tl'aclo, uma vez sufficir ntemenlr Lra in ado o est udante, proponhamos rPprr.sPntar a u II id adr.s da parcc ! la por s im – ples traço. no qu adro prelo ou no ca– derno, ou pelas Lolas do coolador nu– mni co . J\lullipliquemos os exercicios . A prin cipi o a crea nça r •petini a co nta– gem do:: objectos todos ou dos Lraços qu e n r •presenlam; depoi s, di spensa– rá a conlagr 111 de uma da s par c;r ll as r tomando-a co mo ponto tle partida acc rescentará uma a urna ns uo idadP da outra. ·m exemplo . S •le pc1111 as mai s q ualro, q uauta · são? Dirá o a lumno refe rindo- sr ;i primeira parcd la; Tt• – nho se te; somma11do as out ras: oito, nove, dez. ouz •. E responu r rá eom firm eza: São onze (h'nnas. A tendcncia inna lu para a simpli - fi cação, ou seja a lei elo menor 0 sfor – ço arrostal-a-á a pouco e pouco a prr– ferir sempre i;omo pou Lo UP partida a parcella maior. Continu idade nos pro– hlPma · e em demora será natural– mi:' n te abandonada a marcha até l'll– tão Pguida do accre cimo succes ivo das unidadPs de uma das parce llas, o que passa a ser fei lo mentalmente e mesmo inco n ·cientP.mentP e a de -
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0