O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

, 4 O EKSIKO ~~~~~~~ Kas relações algebricas, porém, a g·1'a11- dczas abstractas que entram em jogo, n,10 ,,ig-nificam essencialmente Yaloref, mas fixam posiçõe , determinam situações. O zero aqui 11ão é o tC'l'mo ínfimo, mas nm termo medio da escala das posiçües: é o marco de refc– rcncin, por meio do qnal cliega1110~ a defi– nir a outras s itu:1<;õe~. E' o caso da origem 11ew b)'ble111a de· c·o- ordcnarlas ou o 1lo plano de refl•rcncia na opcrar;,,o topog-raphi<'n de nivelamento: o zero representn, no J>rimciro c-n~o, as coordr- 11adn~ da origem e uo segundo a col.1 do plano do rcf'c•rf'nc ia A fif!·uração uujec:tirn da po · ir;;'10 da ori– gem num ystcmn de eoordcnadas ou da ,i– tua<;iio do plano cfo referencia no uivela- 111ento, está muito lon :,;·c de pnrccer com o qur exprime zero na C'sca la do valore . Âi:· ~illl, tanto a, corno ~;1·,·o. com•l-b, c•xt11·i111l'lll posiçõl's: a, uma po,ic;ão mais n\·ançada e -1,, uma posic;fw mcno~ U\ ança<lr, do que z,,. 1·,,. !:m poucas palan·as: a é 1uai, e-b 1: meno, po itivo do qne ze,·o. 1'csfarte, as quantidades: a .... :}, ~. l, n,-l,-~--3, .. -h, i11dic-am po,ic;,,es Hll'• ce~siva,, cada \'ez mrno · nxan1:ada, 111t111 <'<'rto sentido. N'o nivclamrnto, as cotas : f' = a ... ::, :?, 1, 0,-1,-2,-:;, ... -b, in<lic:11 11 ponto~ ~i– tua<los cm nin·i, ea<la \·cz mai~ bai:.o,, l'll· tre os qunes ~e encontra o do plano de re– ferencia, cuja cota é zero. Ora pois, ~e o signaes concreto-:: + e - exprimem sentidos oppostos, um em relação ao outro, ta111br111 o;;; ,ywbolos de 1 elação >e< de\·em indicai· maior 0~1 me nor avançamento, r11tre dun s po~ii:;1ic~, num determinado se n– tido. Devemo, l';,r de pnrtc o valor numeri– c:o. pam ter em ,·istn, prineipal1w11te, o factCl p;<'omPtrieo e· iwsta. c·onfprmidndc, alijar o rccc- io de L·,c·nndalizar o proximo com a expressões: - a < 0; ~ > - 11 ; - 3 >-5, Sabido 4uc o~ s ig-11,LP s > e < exprimem relnções de po,i c;0e ·, porq 11c rnz~LO lia rnn,o de c•cre\'Pr o < - :;, quando o p1·ime iro membrn de ta dcscgnaldadc indica maior positividade'? Por outro bdo, só o criterio expo tore– , i~tc no cmhat<· de 111111\ di,cus~iio aunlytic:n. Com ef!eiro, ,;e adoptassemos que 2 < 3 - e a a111bo, o, 1t1c•111bro~ <l:1 de,cgualdadP ad– dicion::issemo~ 10, ou teriamos l:? < 7, ou in– \'C'l'teriamo~ a deSC'f!'Ualclaclc. IIan•ria critcrio ni,to? .\o passo <1nr se cousidf'rarmo, 2 >- :3, a desrg-ualdadc rhi,te n toda a critica e con– diz fielmento com o íaeto g'<'OlllPtril'O. Josué rrei rc O BOM CAMINHO Aos estudiosos alumnos do INSTITUTO LAURO SODRE Sc('na: .\pra8ivel manhan (i(' YC– rão. Largo estrada. ú somhrn ele grandes an·ore::-; frondosas. J dis– tancia. Ya::,to l'amµo cultiYado, clwio de milharacs cm fltir. Aquem do ('ampo, ao fim da estrada, uma pe· <1uena escola publica, de onde Yecm vozes ele crcanças estmlando alto . * * • l'ersonar;cns : Fleuril>crto, joYcn poeta, de maneiras lhanas, dotado de affabilissimo eo1·aç[io. Alexan– drino, amigo de Flcuril>erto, estu– dante primario, de clozc, annos de idade, intelligend:i lucida, por(>m pouro amante dos livro~

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0