O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

O EN 'INO 69 ficação elos ca os, que sú a vida d a ri mais tarde a cada um: a instrucçiLO preenclter,°L, como puder, e a lacuna, de outro modo muito mai !-erisivel. Uma das id 0 ia: mai cara a Pestalt)zz i, com o que . pe lo instinctn, se revelara o grnnde psycholog-o que deve sei· todo edu– cador, é que se dev ia mecanizar a ecl1tca– <;ltO . A Eg-reja, grande ed11cadora, 11ft0 em– pregou na propagancta ela fé outro caminho: 0 culto é a obj ectivaçiio da -re u ça . De te co, icreto ela acçiio ch eg-;i- se ao abstrncto do e nte nd ime n to, e111 esfo rço. To que lhe cabe, a cúucaçi'Lo ci\"ica, cs a pócl ter comp leto o e n program11rn H't es– co la . A iniciaç[10 c ivil e c ívica começa 1 cr fe ita pe la esco lha cios me lh ores a lunrn o·, mai as· icluo~. mai app li caclo , feita p{l los companhc irn , ele sobre- 1~Yiso o professor, bom e justo, portanto · cm d escab ida ymp.:t· t hia pes oal, para rectifi c:u- um voto i:1cle– vido. Ü;; en aios el e tlirecçi:-10 e comman do pe· l o· e co lhidos terrai n a ri\o a iniciaçfw do voto e começarii.o a pratica dei· mandato s e lecti– vo . Depo·i · serú a vez das celebraçõ , cí– vica · com liymuo , lllus ica ·, bande ira , jo– go , exe rc ícios, exp l icada a razi"lo elas lto– rnena~·eu , com que os grande · feitos e us grandes nomes se exa ltan, em ador:u;i:lo p.t· triotica: não e co111 preltt>ncle aind,l porqlle ·e re;,m, 11w e ajoelha e se rcíla : víd depciis H Í'. Os exerc i ·io8 de for111a 11e– ccssarios ,i di · c iplin a na e la se, eis exer– cícios jt't militai-e· de pos ição, fiiC' irn , mar– cha, cvu lu çõc~, qu, ·e iuiciam no cur– so priminio, <lecerran, ·ortina ao futuro s 0 rviço <la patria qn porlr. um din ª I pcl– ln.r para 'S ·a te ums p romC's~as d • cidn..liws. E~tou convenc_ido que os 111atB sujeitos que prflg-am_ o ant1-patr ioti sm,,, ou o pac ifi ·mo ;;ulnerv1ente ao~ povo,, violenteis e aggressi• vos vem da rrnni;as 11ne niLO f ize1·a111 na esco la exercícios ç:ym11asticos e militares com que se aprende a ordem, e ..:onformn il. obedie~1cia, se sub111Httcm os ímpetos i11cli– v1duae a vantag·em collectiva, se so lidariza e . e vem, com a re ' i te ncia phy ·ica ú · pro· vaçõe , a adq~Lir ir a co ragem, com a cora– g-0111 a capacidade d• affrontar o perigo, pe ri go esqu ciclo ua dPdica<;i:lO 1i. caus 110- bre da d f' 'ª do 110;:; o lar, que e projccta nos outros !are , de wdos o,; concid::ulito ·. Plantemos n a f! cola, de~de a mais tenra infaucia, e .·se germen, que dará a flo re· ta densa a cuja s0 11Lbra, co n fiantes, nos abri– garemos, ce rto· de qne a eguranÇ!t cltt Patria e t(t assegllracla na forte e abncg·a– da dedicação el e seus filhos , de nós todos, os Brasilei ros. .\ EDUCAÇ\.O E A DEFE A r ACIONAL Preparado para a vida o futuro cicladiío, cumpro portanto que se t1111ha fe ito delle um brasilei r1J: que as aptidões ne lle dese1i– volviclas com a capacidade de eu nprovei– tnmentn util se teeha juntado ele d1dcncler a sua terra, a ua g-ente, esse patrimoni o co111mum rle hi sto rias, trncliçüe , costumes, lín gua, civílizni;ito, éspern11ça , ideac ·.. . que tudo constitue a Pntrin. Chegamo ú cul- 111i11ancia do nosso tltemn, que é a defesa nacional. Ao alu111 110 d:, au la primaria demos os rudi1nc11tos de eclucaçito cívica, pela acçiio, com a di sciplin a e o exercício prev io ús fu. turas 1 ece' siclnd es; ao preparatoriano, com as hu111 auiclacles que l!t e alarganu11 o t:crcbro a tuda · ,r capaciclarles, co11ti11uu1110., a exei"• citar as f'aculcladcs de act;:lo e a applicn- las no seu endereçu prntriotico. _\o t>ntrar na vicia, dc"cnvrilviclo e apto, cumpre 110 cr– viço militar png·M a quota effectiva de dc– clictu:,no ai:tiva 1t Patría, antes de pa · ·iva– menlc . ervi-h como um hra ·il ciro dig·no e prestante. Este debito co11trahido por todos o, brasilejros nfw póde er pago apena · por al 0 ·u11 s. E profu11da111e11le desmoralizador q1~ o tributo do fadiga e de perigo e talvez, se a necessíclaelc viPr- parece que cll n vae clteg·ar - que o trihnto de , ang-ue 5e_ja rescn·ado a urna ela ·so ela sociedade, a 11w110, idonca, e para ~upprir á:1 que se e • qu iya111. O vo lt,ntariado, como era outr 'orn exer– cido, pelo eng-n,iamcnto cios que se offere– ciam para cn·ir nas fileiras, fazia ju ta– mt! nte a sclcc~ito invertida de alguns brasi– leiros, pro111oveuclo a soldado todo o rebutalho ltu111.10 - incapaic , reb Id es, timiclos, des– cia , ifi cmlos, ató criminos1> , - que não se r– \' i11clo para nada ou tendo falbaclo a tudo, se ele tinnvam no serv iço mais nobre, aquel– le para o qual se requer a dedicação mai · abneg·ada. A con equencia era esta: um cor– po _brilhante ele ofliciae , os jovens que sal11am elas escolaK militares, não desengn– aaclos ainda pela realidade que os hav Í!Lde deformar senão corromper-ao co ntacto cio. olelaclos que viriam a enq uadrar, sem quar– tei , sem di;;ciplina, ··em exercícios, cm ma– nobr11s, e para começar tuclo i so, ou clnbi

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0