O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
G8 O lBJSIN O x.c'ti-me que o:; t ra n .·cr e Ya a lg un s, sem lhes mudar uma letra : - < F iz l1oj e u ma b i,a _a c<_:à o: o coodu– ctor d o bond e esqu eceu-se d e, cobrar - me a pa sag·em, e u ch ame i- o, e n t r eg·ando- lhe a impo r tai 1 0 c ia ( a lnm n o do 2.º a nno). -L[t p e r t o d e casa e ta vam un s rneni– nos quebrand o o;; galho:; d a n r vore·: eu fall e i pa ra nüo q u e b rarem ( 2." an n o ). - I-foj e aj u de i rn i11 h a madrasta a a rrn- 111 ar f!. caa ( ~-º ~nno ). ma poh re ve lh• fo i l.í e m ca a pe– dir uma e mo la pa n:i a l!i Yin r a fome ; a cria– da fa lou que n ~L(• t iu lt n, c·n t ir e i d e i. (2." a u n o). - H on tc.: m e 11 co11 tr e i 11111 pobre que me p e<li n esmola: e u d e i o d inhe iro c om que Í, L comprar nm b r inque d o. (:! .º anuo). - Qua ndo vin h a pn rn o g- rupo vi um l1ome 111 p e rde r 5$000 e lhe e 11 t r egn e i (:2." 11 11 n o). -De i U1J1 p c cl ac; o el e pit ú a um po bre cego ( l. º 1111110). - Bu Yi n ma ca sca d ba11a 11a n o pns– se io e t ir e i pn ra fo ra ( l. º a nuo). - Eu 1·i u m me 11 i1 10 j ogan do peclr,. no l'ª~!\n r inL o <' fal e i 4ue q uem j og,t p e d ra ·. m !. · J'le ( 1." an110 ). - Toquei um cacl1 orro da li11La d o ho11 - de Jlfü'a (l ue e lle nüo morresse sob o lio n– cle (l.º a11110 1. N.'w tt c• n tan tad or'? Antes de saber as vantagens Jo be 111, o hem j ú ·e to rnou acçit0. se lm ele faze r h ab ito e ,erú eluca<;ào. Na Yidn da Psco la nüo eleve ser diffo– rcnte. E ·sa~ 11 oçi.'1cs moraes q ue · pa r ecem ah t1·1tda;; de 1·c 111 sc• r co11 n C"l iza.das pelo exemp lo, e apparl'CC'!"it• • c:01110 dcd ucçõeg :uu• pias da,; prat ica· rndiu1cntan•:, ma is h um il– de:;. Por exemplo, nada 11rni,; si m ple, do que examinar todo:; 06 dia,, ou cm cer tos dia , sem ayi -o previo, a n11 li as, o d er.tcs, a eabPça, ::i;; roupas, 11<; ma11 e irn · cios a lu– m11os de uma classe e llw,, cx l' l icar as va11- tag-en;; praticas, materÍ!H'::,, do a sse io, que fa¼ a saude, el e sas maneiras tine são a ci– Yilidade. De••·,~ primeira~ n oçües clecort·em a:; mais trau ,,e.: 11cle11 t('s . Do asse io cc r ponil deriva a decem ·ia, de ond · começa a or– dem. Do enida clo tia l'es,ôa plt ys ica v 111 a <· ti ma, q u e ,,e a perfr içoa t, m rn el b orm a · cond ições natnrae , e 111 a prec ia r es-as con– d i,;ôc;. nos o n t ros , e m co n s ide rar com sym– pathi a ªº" q u e ns po -uc111 , a tlrações obj tcti– Yas ,la - lttllle~ d t> ri ni.111 a outrns, d e trato rl.·fore nte, pol id e z , honclndc, a mizade , sJ li– claricda dc. A lim pe za de coq,o produzirá , natural e decluctivamente, o n se io da in– telligencia e do ca racte\·, nas pa la vras sãs e decentes, nos pensamento;; clig·nos e ele– vado , na honestidade cio j u ízo e do exem– plo, na apreciação e na pratica da just iça. As ~io , dece~cia,_ decoro, ordem, disciplina, equidade, olidan eclacle, a ltrn ismo, patri otis- 1110, sito sequencias naturnes, .cm neces i– dade el e sancçiw , acqui ·içõe- progre sivns tl o ha bito, que da !emen ta r affinuação da p:•rso naliclade le vam, pela compo tu ra dns maneiras, :°L f'ormaçüo ci o Cfü'at;ter, ú relio·i– ilo cio de ver- dev er incl i,·id ual ou mor~!, de ver collectivo ou cív ico. Se.ia o professo r educado pa rn fi.tzê-lo no curso da vida, só pela r elaçõ es usuaes com o · seus alum1w , como de ve ser,-tau– to melhor: o prog·ran 111rn sc ní, e nfao u ma recommencl açào inutil; se 11i10 basta r porém a e:;ta ta refo, como in fe lizmen te acontece, o programnia lhe lembrarú o que niw de,·e nco utecer e tnlve,1 pen nitta e sa lembranc;a que o proprio 111 • tre, ele cuidado ou rem is– so.,<' esfo rce por se reeduca r, parn cumprir o sc Lt deve r. Jfa u m i11:;tin cto de per fo içito, com que nüo co ntamos ·t:rnpre e que 01,e rn por ahi alé111 , ob ·curamente, milagre, que nos espantam, porque não lh e~ sabemos a· cau– sas . Depo is so bre a palnl'ra, nito , ou ti10 de-– nc nte a:;s im, que nrw lh e dê algum valor. ~leihor será a acçii o; 11unca a acc;;1c , em con– trario . Mas :;em esta, a pa lana pode reme– dia r a falta da outrc1. ·e nito pod" oc(·orrc r no momento . ~ão (: JH•ssi,·C'I faz er actos Px.emp lares de moral ou de civismo, a cada instante, 11a au la priuwria; cs,c:; os mnis ~i 111 ples, tocantc:s, c lc niclo s podem ter todo:; os dias o se u comme11 tar io. No JJauquetP dC' P latüo louva ,\ kcbiaclc a Sc.crate , cnj,t XJHe-sito era a impl ieidacle me ·ma, <'0 111 que se faz ia entendido das cr ia n<;a:; mais tenras e dos ar tczi1os ma is lnu nilclr~ e que, entretanto, co111111oyia, a pon to de se g ra– var pe rcl uraye[mentc n 'alma tnclo quanto dizia. Dir-me-e;s que n em t odos o pro– fesso res, 1io Socra tes: eon\·cnho qn e nã o o são pela i11tell ige11c ia, 111as, se siw rnrdnclci– ros pro fes. ores, esta rüo perto , então e forem profe ssoras, qua lquer dellas, vela ensibil i– clade, o excedcri'L, a pontú de trn11 fo n11ar o commcntari o de um acto ou de uma a nedo– cta em lic;fw incl eleve l ele bondade cu de a bnegaçfto . A instrueçlto 1110m l ajud ará ,í, educaçl10 n1oral, quando niw occorrem na e co la a situações ele facto, neces-ar ia, ií. exempli-
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