O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
1 • O E 'INO G7 Co11fa,·11cia rmli::;uda sob <lS n11spicios ~ por d,•/,•r111i1inç,;o da L(![cl tia Dcfc::;a .\'t1riv11c1I , ,·w 1 0 de 11ovm1bro d~ r91í. . o A educação physica, intellectual e civica e a defeza nacional A EDI C.:-\ÇÃO GIVICA a educa1,i't0 ·ivica e tá comprclte11d ida a educação moral. A const ituiçào éthica do individuo acaba rt'L na formação patrioticn do cidadào: de ba. tado o ma is g ro ,o de um to ·co pedaço de pedra , cumpre fo içoa.-la pa ra que sir va <L con ·trucção do -edifício naciona l. E' cer tame 11 te a pa.rte mais diffi cil r:ri. educaçit~ porqn e é aquell a p ara a ~un i não se prescmd e, no educador, de uma bôa edu– cação. Se 111t etlucação phys ica e intell ectu– al a in trncçào 11,íde ter uma acção prcpon• derante, co rn o meio de Pduca.r , :.qui é a mesma educar;i'Lo qu em edu ca. ito dize ndo só, faze ndo, 011 d izendo e faze udo. O cxem– ! lo ?t~ acçho tem u m c ffeito persuas ivo 1mplic1to, que as mais bella~ paln vra~ n:1o p od~m snbatitui 1·. E ta , que nun ca ·iw rlc– maswdas, scri\o perd idas, e nüo fo re111 o ~ommen tar ~o llP um procedime nto bom e Jtlsto. P o~· 1"lo e:spi ri to log-icos tt·m qucritln demo nstrar t1uc a educação moral e •ivir!l. 11ão compor t;L progTamma e e cll a li rnsi– n ada na · · colas, é a propria vid a eac:obr que irá per111 itti11 rlo aos a lumnns .<' cdnca– r em nas rclat:i,c mu t ua com os coll e•~as 110 t rato q uotidin11 0 com o profe sot·, ex;m~ p io de l~o1~ cladc de recticlào, que ac,ib;LrÚ por er 1m1t~clo p~ l~s e us ~1i cip nloo. en tre o qu aes d1-cP rn11·a o di g no dr sPre111 a pontnd Js 1:0 111 0 rxemp lo, para mniO!' <' sti– mul o ele tes ,.. ju~to modelo cios outrn~ . S im , é verdndc, e deve ser a sim, quando todo'l os ncl 11l tí,s foi:em bem educadoR, quan– do os m0strP~ de hr,Je e r •crutarem ,\nw11tC' en tre e trs lwm ducarlog, A nei·Pss idndo u rg ente dP i.n ~trn ir, p lo menos lllll 1unior nu m ro po ·s1v l rl c a lumnos me t1·e · to>rrnt· nos pon<: os ex igente · ne-sa melhor yunlit!a– de do profes or : no exames de admissão, n o – cursos normnes, ex igem- e a pena pro v11 · intell ectuae. de capacidade; na vida cio ma– g i teri o só a fa lta grave e escandalosa fa z a fasta r n educador incapaz. De so rte que o p rogTamma serrirú para educar r ela instru– c<;fto 11f10 ú no di cipulo, como ao mestre uo vi<;o, n !ja,; bôas qua li dades podem ser rna– ni fe tas pela i11 cita1,iio. 'l.s ideias têm força. condu zem os home n , e a:; id e ias mo rncs, mais do qu e as outras, po rque sito simples e sa impõem em necE:ssiclade de raciocíni o ou de cliscussft0. De po is, o meth odo de educnçiLo mora l de:ve precede r e até pre cindir, no in icio. da collaborac;fLo do processos intellectuae · : faz- e como um brin ro, nma emulação, an– te da" razüe, cios :t('tus, qu e depoi seriio acl1 ad:1 e ded uzida ' . As creanç:1s ma is ten– ras si).o susc ptivcis deste en ino. à n 11 1, <'anso em louvar um fo rmo o ensaio des e p;ene ro, que de-ejara ver propagado a todas ,13 escol,t · do Bra il. Num gru po esco lar de l3ello- Hori;r,onte fu ndou- , e, e1t t re alumno · urna ~ Liga ele bondade,,, cuj o fim <\ de ·– envnh ·er r> 11 trn os pequ eni11 0s « e h orror dn violen ·ia ela menti ra, a bell eza da mise• rirorcl ia, t' ao meHn10 tempo toda as v ir– tucl s que fo rn1 am o caracter, tendo po r lemmn- p11·d::i de, _justi ça-para 1·om toda c·r ia tn ra v iva, inn ff'ens iva, huma11a ou ,m i- 111al » . Di;r, o P~t11tuto, mai- impl t, 111e11tc, o ron. egnr, impon do aos peque nos a soc ia– do. ao mc•uos um aclo diario de effecti ya <1 cl ili g·e nte bondade. Um in fo rmante dr i– xo 11-111 V<' r alg·uns pccl::u;os ele pttpel, co– lhido., s 111 avi o previo, da confi õ ha– hitum·~ de ~~n~ nearn;as. Rno docum13nto •dp tt> rn11nL. N1L s11a ~in1plicicladc tocante, dei-
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