O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

O 1,:NSINO ~~~ ~~~~~--~--- ~.,-c--_-ox-,~·- -•_,,-,_,__,_ =,.-.._r, ,..-:---..~•_,,,r.,, J ~ ~ _ ;.,.o--....,~-,iL}~ • 1 -a°')L. ~ -o;III,.) -•~ • --· e} -:- Correio d' O ENSINO + ~.x::u:::--~~~;::21 -:--:- - -:::3>::;,·,.:i ·~~ 8(X::PROF- A. P.- E ' com prazer que res1,011demos á ~"ª perg unta. Estamos de perfeito accôrdo co111 o mct hodo que o cnllcga tem empregado no en sino da escripta. Devemos comhater o antigo systemu d e manda r a crea nça cobrir a tinta as Jettras que fazemos a lapis. E ' erroneo o methodo. Fazer as lettt·as 110 quadro negro·e mandar a creanc;a imitai-as no papel, quo é o meio que o collega e mprega, é o mnis perfeito e acer- 1.ndo. Continue qu e o res ultado será posith·o e não esq ueça d e enviar-uos ob se r vações sn h,·e qualque r ma.te ria de e ns ino . 80CProf. ª M. L.-De inte iro accordo com a opm1110 el a collega. O nosso esforço eleve touder no sentido de despe:-tarmos, nas crinnças, o interesse, a otten– ,;ão e a vontade, es11ccialme nte parra que ellas possam conseguir alg um a cous a d<.' proYeitoso no estudo: nu da d e s uperfluidad es e redundnncias. Ter muito em vistn ú se u desenvolvi1ne nto inte ll ectual pa ra, no limite du com1>re hon são, sere m as lições mioistrndns. Por fim, n ossa tarefa no ensino clcnre ser esseu– t\ia lmente, no dizer de.Faria Va sconcellos: e11.'<i11a r-l/1e.< " np7,rentlr.r. 80(:Pno,,•. O. S. -O colleg,o de ve modificar o methodo que está empregando para o ensino ele leitura nos principiantes. Não queit·a tomar n nossa resposta como censura; não, mas a prnticn tem demonstrado que ensina i· em primeiro togar as lettras maiusculas é um ct-ro que po– derá acan etar sérios embaraços ti creança . Como sabt?, esta, no iniciar o estudo da leitura estã cm con– tacto com maior numero de lettras minusculas, e por isso não importa que ella escreva J ofio com lettra mi– nuscula. Mais turde, com a continuação, a crennçn uppren– derá sem mesmo que scQh e ensine, q ue J oão a nome proprio e po1·tnnto deve escre ve r com Jettra mai11~- ouln. · Experimente e ,·e rú que temos razão. 1)0CT. A.-Queirn desculpar-nos, porém não nos ,; possível publicar o seu trabalho. E' muito bom, o as– sumpto é agradavel, mas é tiio longo que, para aco– lbel-o, tornar-se-ia necessa J'io dar uma ed ição especin l. Reduz::1-0 e ,,oJte que rendo. 80(:A. J. l\1 .-Deus o fa ,,oreçn. O ENSINO precisa dos meios necessa rfos á sua e xistencia e só excepcional– mente será dado pelo preço que nos offerece. Al(lm dos nove (~) exemplares e nviados, mais um '? Não pó<le se r. Euryalo " O d ever come<:a com a vida e acaba co m a morte; comprchendP totla a nossa Yilla; o ,·dena- no s q ue façamo o bem e prohibe-nos que façamos o mal, começa com a educação das cr ia nças; manda que as ustentemoc,, in struamos, e eduquemo s e que com o HOsso exemplo as dirijamos no cam inho do bem . O dever n s acompanb a no decurso de toda a nossa vida. Existe no lar domestico, e abran ge uma área illimitada. Tem o amo deveres para com os servos, e os ser vos dPve1·es para com o amo. Temoc, devel'es para com os nossos patrícios, a nossa patria e o nosso governo . O cumpri mento ele todos es. e deveres envolve uma enorme r espon– sab ilidade. Não lrn v ida r eal mente honesta, ,s falta o senfmento d'csta verdade e se não ~e ohra com energ ia em con seque ncia d'esse principio. Na sociedade os d ireitos sociaes exigem ser observados. Des?.pparecid 0 o se nti– m e nto da r esponsabilidad e, cam inha a ociedade par:;, a sua perda. * A 1·aça humana N' diz S ir Walter Scott, • pereceria se deixasse de existir o mutuo auxi lio. A partir do mo– me nto em que a mãe li ga a cabeça do 1·ecemnascido até a hora em que uma mão amiga limp::t o s uor da fronte morib1rnda, não podemo viv r sem aux ilio. Portanto, todos nóf;, qu e arecemo s de assistencia , temos o direito de ped il-a ao nosso proximo, e nenhum -dos que têm na sua mão a 11ossihili dade de prestar soccorro, póde nega i-o sem iniqui.: ,lade. •

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