O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

r O ENSI, O --------....--.~~~ ~~ e pela qua l se deverá es tipul ar a extensão minima da linh a final do mesmo periodo. A nnotando-se ligeiramente este assumpto, á primeira vista resal– ta não ex istir no espacejamento da composi ção meios pelos quaes ao menos se o pudesse exer.utar ~om poucas restricções. O que ha é qu as i absolutamente trnnsitol'io e desap- . parece Jogo ao primeiro encontro de outros prece itos a observar, quasi tanto menos estaveis, maxime ao defrontar de certas cornposii;ões es- treitas em typo muito alongado. ~o obstante, divorciadas dascon– Yenções citadas existem obras, de belli ss irno effeito, cujo cspacej amen – to, no mínimo, obedece a meio qua– dra t.im , g uardando os s ig naes a :sua dev ida r e lativid ade de claro. Nestas cond içõe:3 n ada haverú de subsistente em re lação á questão de espaço da 09mpos ição, a não se r verdacl e iramen te as bôas razões ou o entendimento consciencio o do at·· ti s ta . Vicente Silva AGRAPHOLOG[A SCIEN[1''1FICA lm_aginação \fi11 g uc111 pode pensa r ·e111 . image11s. A idéa mais abstrncta impli ca sempre u 1Hrt ima– gem pelo- meuo, , e n, prova temol-a em todas as concepções pum.mente mftt bemat i– c~s, na, quaes n, fig ura-seja linha, alga- . ri smo ou palavra- é indispensavel. E' possíve l que a i111 agem nem sempre esteja de accorclo com a id én. ( é o caso das co ncepçõe psychopath icas ), ma a id éa é que não póde surg ir do nadá nem vi ver ex – clnsivamente de i propr ia. Pemamento, id éa, iman•em - constituem pois a triade mental em que e a poiam to– d&s a co ncepr;õe do espíri to . Ora, para que essas concepções sej am firme , é preci o que os_ seus e!~m~11tos basil ares e tejam em per feito eqmlibno entre si. Concretizemo a ex– plicnção com um exemplo facil mente com– prehensivel: Cuda um do trcs eleme11tos indicados ( pe nsamento, id(.a , imaç;em ) é co– mo que a perna de uma me-a tri pode, i;uja taboa é a concepção. Se a.~ pern as n[to e . tiverem no mesmo plano, a me a fica mais ou meno · inclinada e nüo offerece apoio fir– me a qualquer coisa que se lbe ponha cm ri ma. lG a si1n como 11àr, podemos co111pre– he11der qua lquer mesa em tre, pernas ]lf'· lo menos, tambem nílo compreb nd('mos con- 1·epr;1io alg-mmt lJUe niio tenha por ba e" o peusamento, a ieléa e a imagem, as 0 t>11tando tudo sobre o espírito. Pensamento elevado sem idéa que lhe . co rres po1~ela, é o mai8 fri san te exemplo do va nilóquio. Idéa uobre sem pe n8amento que a acom– panhe, é • tal qual a don zell a só que se ex– trav ia em rna mal povoada. Imagem bri– lh a.n te que não su g·gcre pensamento ne m id üa ' , é p'1111(jio co n truido no meio el e um can1po , exposto á exclu iva cont,}mpl açào cio gado vac ·um ou equino. E', pois, n. falta de equilíbrio entrP m; ba es que dá ori gem ás mais cstapafi.ndias co ncepções . Do e.· posto facilme nte e conclue que 11enhu111 dos tre elc11Jento ba ila r es dn eo11- ce pçi'w eja depe nd ente da von tade. io– );'UCm pensa, icléa ou imagina po1· querer, 111as, s im , porque a i o é força do 11ela;; t ircumstancias. S uppondo- se, porém, que o racioc ínio tie– ja são e o espír ito ,olido, claro é que tudo 'lue delJP.s e orig'inar ha de ter os mesmos caracteriscos de . olidez e sanidade. Os bon1, fructos niw podem ser ele má a rvore, e esta tanto melhr,r o. produzirá qua n to mai s be1J1 fôr culti vadft. T a lqualment acontecP eo111 o scílo: -bem a1nan hado, póde trausformar– ·e Pm ri<]ueza vegeta e ou animaPs; bem 1ixplorado nas uas profundezas, ra ro (~ qtie ní"w nos mimoseie com miucraes 111·ecio os. Se ô certo que pelo sabôr do fnwtos se aprecia a bondade> da nrvorr , pelo vil:!'or na 11lanta se conhece a ferti lidade da tf'n•a e

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