O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

O ENSi r O 51 apen as n as med id as occasion aes para r esolve r o p r oblema, is1o é , legis lando egundo os symp t?mas ma is apparentes, como acha o 111us– tre dr . Monteiro de Souz a, consul– tado sobr e o assump to ; convém atacar a questão a fundo . toman– do deliberações que corrij am o mal em suas ori gen s. As leis occasio– n aes, d iz ell e , só têm a v ir tude de acalmar por momentos os recla– mos inRistentes da opinião publica, resolvendo appa r en tern en te o pro– b lema, q ue ma is tarde surgir á no-. vamente sobre ou tr as modalidades. Tem mu ita razão o talentoso 'auctor d' " A Ed ucaçã o Nacional, " pois que o mom ento é de acção inten– sa e continua, de praticas acertadas e não de 1: rov idencias opportunis– tas, ap n as. Vemos que é p ela in strucção e educação pop u lar que os povos mai s civilisa dos do mundo têm emergido para o elevado conceito que hoje gosam . E o trabalho que elles r ea – lisaram par a isso é que, como diz o r epresen tante amazonense, nos de– ve servir de g uia de accordo com a nossa indole, o nosso meio e as nossas necessidades. E ' de confor– mi dade com esses e outros princí– pios de modernos methodos que o patr iotico deput ado vae apresen tar um projecto n a Gamara, institui ndo uma repa r tição e conselho de ensi– no e educação n acional , incumbidos do estudo, prOJ)aganda e inc8ntivo de todas as questões que se r efe– r em á educação e ensino do povo , tendo a seu cargo a admi nistração dos estabelecimentos que se funda- rem. . Cumpre, entr etanto, que o~ Es– tados e as mu.ni cipalidactes , como os par ticul ares, secund em a acção da União em tão gloriosa cruzada, que será o maior padrão de gloria a tran smittirmos aos nossos porvin– douros. Com relação ao Pará , nós todos sabemo::; o carinho com que a act ual admin istração olha para o ensino publico, não obstante as do lorosas con dições do er ario , que não per– mittem p or emquan to maior ener~ gia. MED11:1_~AND~O Como qu r e u via raJi a nl" v n!Lo, 1wrfr ita all rgor ia do Babbi inC' ffava l " so nh ador da G8 li l(·a . A Dh•sma fi gu– ra lum inosa e doce .. . De todo o s ' U s 1\ r .-ma uava 11111 cfflu vio suav is imo dP bonJ ade Cf'ie li a!, uma como Pllw– r isnçào ba lsami ca dr amor divin o. 81•11 1pre Lr anqui llo, l'PV<' lirn do no s1•mb lan LC' n poPs ia sub li mr da · gra 11 - ◄ I Pzas intimas, uuma s.-re ni dod1· 11fo.na dP cnL, : rE~ dim ido. q lia ' i a ·01Tir com n1isPrico rd ia e pi Pdadr, dl' rramava o o lhar 1.M igo ,'' so berai: o pela L11rba. No mPJO do CP noc ulo, 1nsp1rado r> vP– neravP I, qua l Moy (•s nos pi11caros do N •bo, sua voz t> r'ú um canlo inLimo harmo ni oso; d ir-se-ia Lrazer do t' pL•n– dor ele' sua a liu a a cxprcssào ta ng iv1• I das harmonias t'L •rnas . . . Ta lvrz o ~njo do Apocalypse hou vcssr r pam:– jüdo n a_quella fr onle, re1u lg ·nl , a urora de· 1m;p1 raçào, acord and o 11aq u,:lla al– ma os _thr1'11 os su ·piraJ os, a do ura no la lg1·a da lyra de David, a nav i– dad<', a rnl' lodi a Pth r re•a , os se nlimt->11- lo idúa lnw11L1' profundo qu (: vibraram 11 0 pPilo d1· .lr•s 11 s .. . Ei-ec la e pontifi cal como uma ,•s. La lua t' l~~ada _para o cC-0, aq ul' lla fi – gura ""Pm luaJ, .-ada e t•re 11 a, appar,' -

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0