O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• 48 O E SINO equações, a cri a nça se vê plena– mente o ri e ntada no qu~ lh e resta a fa zer. Nos p rob lemas a ma is de uma in– cognita, sobretudo, as va ntage ns se accentuam grandemente . E' qu e a solução aí- ithme ti ca se torna ainda ma is compli cada e em– baraçosa e alem d e tudo, ma is de– mo rada, descambando em ge ra l para o ingrn to process~ das tentati vas. Termina ndo , manifestamos o nosso enthu siasmo pela idéa, cujos bons resulta dos o bom senso prevê e, ce rto, a ex per iencia constatará . E fo i esse enthu siasmo qu e nos t ez esquece r a ca rencia de recursos abo rd ,mdo o assumpto li geira men~ te, mesmo porqu e como dizi a Mo n– tesqui eu: Quand v0us tra itez un suj et, il n'est pas necéssa ir e de l'é pui ser, il suffit de íaire penser. Belem- julho 19 18. Um normalista Trecbos do Relator io que a caba de apresentar ao director da Instruccão P u blica , relativo ao 1. 0 sen1es– tre deste ann o, o prof. Rayn1undo Tri11dade, direc tor do 2. 0 Gru po Escolar da capital. Abrimos espaço , com praze r, aos prin cipaes topices <l o Rela tor io q ue apresento u o nosso co ll ega Ray – mundo T r indade, cl irec to r do 2 . 0 a rupo escolar da Cap ital, ao Di rector da Instru cção P ubli ca, ela s occor ren– cias daqu elle esta belec im e nto de ~n– s ino durante o J .º semestre lech vo deste ann . Vae para 17 a nnos a existenci a deste nu cleo de instrucção popu lar, por cuj a d irecção têm passado d i– ve rsos espíritos expe rimentados na arte de e nsina r e conduzir cr eanças. o desempenho das ardua s íu nc• ções magisteri aes se encontram a in• da pro fessores coevo s da fundação do g ru po, ao qual parecem se sen– tir v inculados por a ffeições fundas e s inceras. esses se ntimentos de d edi cação e ca rinbo , devemos ac– c rescentar o titulo de ca pac idade pro• fiss ional que é de ju stiça se lhes re– co nheça dea nte dos prove itosos re– s ultados a lca nçados po r se us alu - mnos , em longos annos de afanosos labores . Con trastando, porém, com esse fac to, der ivat ivo de bom regos ijo, nota-se a desoladora condi ção em que se encontram o pred io e o mo– bi li a ri o escolar , cuj o estado está a r eclamar urgentes prov idencias, afim de ambos sa ti s fazerem conveni ente– me nte ás ex igencias da pedagog ia e da hyg iene. este part ic ular , é de rele vante op_port unidade cita r as palavras que deixou exa radas no respecti vo l ivro. o exm. r . dr . Govern ador do Esta– do, quando de sua v isita ao estabe: lec imente, em 26 de Ma rço de 1917 . Eil-as : (< Ne tas l in!:ws consigno a bôa impressão qu e me causa a v isita a es~e estabelecimento de ensino pu– bli co . Encon tro-o bem d irigido e as aulas cooíiada s a professores cui da– dosos e cumpridores dos seus deve– r es . E verifi co que mater ialme nte é urgente dar providencias que me– lho rem as condi ções de sua instai -

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