O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

O ENSINO .J.3 No interi or, di ga-se 1!01 verdade , í• dol orosa a porcenlag<"m do anal rha– beti smo. A diffi culd ade de t ra nspor l1• (t ~écl e das Psco las, deixa a maiori a dos nossos filho s do se rtão na ma is a bsoluta ignorancia . Ha famili as in– teiras que, em ma is de· uma ge raçã?, não conh ecem o a, nPm. o qul' r,1 a uma ca rl a de a. b. e. .J ama is a viram. Por isl·o m ,~ ·mo ,· slamos l'In parle com . s. quando affirm a qu e, hoje, o prubl 1~ma do en– s ino primari o nüo é reformai-o mas or_qani.çaf- o, Pmbora r ecr:-nh eçamos que llma boa organi sação depend erá de uma boa reform a : esta sPrá o a li – ce rce obre o qu a l aqu t' lla sP levan– tará. com seguran ça. SPri a, por exemplo, de ines perados rf' ultados effi caze ·, a creação das cha– madas 1!sco las m0ve i , di ssemiu adas p,, lo inlPrior , mf' di anle accô rd o P1Jt1·P o Eslado I' os muni cípi os, na gm•rra sant a co ntra o ana lpha br. ti smo dos nos– sos SP rLões . I a propria relorma actual vimos aquellP prove itosv di spositi, o, qu e mereceu os enco111i o do illu lrl" d11- r.ac ion ista: "o Ps lndo da ari lhmeli ca auxili ~do pelo PlemPntar das equaçõt>s a lgebrtcas, auxili o qu e de ve se r fe ito no cu1:50 compl emP ntar , dr- pois cio rn:- 1·e. sa r, o preparo da crean . a " .. \ os qtH! sa bem das no· sas tr nd t'ncias latin as para a v.o lubilidadr, para a ;:i prt'C iaGüO :-mpe rfi c,al das cousa e dos faclos dfw ,íquellf, di spos iti vo Lodo o vo lor qu;, ell l' ,_. ncr rr.a, por qu e hahitúa o 1·sp ir ito ,n fan L,l ·ao exame d , tido cio · plica o– me nos que o ccrcom ; cri'·a a r llcxüo; ,,madnrece o rar.ioc ini o · desL' n,·olvP 11ma pcr·cr p .ào rxac ta <' fri a. O rna l pol'!.o nlo uiio Pst;i nas reformas, ma:· .. ntrrga l-as a qu r m do ass urn plo po nco <• ntenda. Calca da 11 0s lin ('anwnto "ª ' ·pl anta'', r-mfi m, duma hoà rPfo/mn, 1·•? .LH'.1w1ü f' qu e a organ isaçào . tambr m 1lmg1Ja por rnüos habr• is e c·o mpt 1 l1•11- lf's J urá bons fr uctos. E o C(U I' SI' ver ificará 110 moJ1 H' 11lo ad11al do Pn . ino, no Pn.rií, st' qu i:t1•r- mos olhar . crP narn ente par~ a obra q111~se faz . f' qu e po1· Pmqu aoto se t rae t:0 111 ma is frequencia na arregimen – lação do profes orado, a través de no– rn Pações, transfnencias, etc. O Estado. PnlreLanto, jamai s offe– r,•ceu tanla diffi culd ade para uma boa organisação do ensin o. Organisar JJ a hypoth r-sP qn r •dizcr, gastar, desci,· o augmcnto ci o profes orad9 e seus v,, n– ·imen to,: ali• a acquis iç~o dr ma teria l apropri ado P ba ta11te. A hora, porem, é m á. para Lodos, " cad a · vpz ma is a1rn-'açadora, tolhido s, co rn o nos enco nlramos, pelas circurn– stancia s malditas da guerra. ão ha r,·cm·sos, porque não ha rnnda, - " sf'm recursos, qm' fazer ? Comtudo, s1•111 favor a lgum , rPco– nhP ·amos qu r, o ac lua l Dirrc tor do Pn– s in o primari o vaf' tran form and o o chúos que lh e chegou ú mãos 1·m mundo dr trabalho e ordem,-- ~' ncssP and ar muito lí•r.í. fe ito a té o 11m do a nno, pr1•parand o. organi ando o 1! 11- sino para as lu ctas do ann o vindouro. .\hi esLá f'. sa. creação das e co las ag– gl'<'mi adas, cuj os b, ·ncfi cios não se fa– .rão <' perar, max imé confiada , como a lin ada1u e11l<' foram , ó direcção do n o~– . o co llega Haymund o \ iann a, cuj a mo– dl's l.i a 11 üo co ns,~gul' occul lar in t1, ira- 111r ntc os seus rNll's mcr iLo . .\. poneo e• pouco os ~: rupo · se nlr 111 o influxo da nova admini slraç[Lo , c11ja fa in a l! scali zadora tem sido notavd . O r. Paul o :\! aranhã o pPr tence ao rol cios homens publi cos que querem ve-i· fJ los propri os olho e nas occa iõi>s ma is propi cia ao programma qur si> traçam. Tudo islo é organisar. CP rla n1 Pnl r a rt'açào do .Mu -o– hsco la. sPri a dr• prPciosas vantagf'n _ mas para q lll' ,:p o in ta ll a sr cm co n– dicçõrs dr ·or1•pspond1'r ao seus a iLos lin s, seria ll <'C'f'ssari o di pender som– ma nào prq u, ,11 a.. E' por 1'rn qu anto uni so nh o. ~( a i urgt>HI <' Sf' tornaria o r1•– pa ro do .mobili aria dos grupos, qm' r os da ,•ap ,Lal, qu r r os do intL•r ior, ond1 · •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0