O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
42 O ENSINO ~ ............... ~ ~ ~~~~ uma lei natural, log ica e ine vitave l; não começou o rein o animal pelo ho• mem mas sim pela cellula; não vi e– mos da civilisação para a barbaria, evoluímos porem em sentido contra– rio. Sejamos pois coherentes e pon– derados. As vantagens que nos virão d e um tal serviço, não-1dmittem com– mentarios. A pedagog ia s em hyg iene não se pode comprehender; uma é comple– mento da outra. ambas s e reunem em uma harmo!1ia perfeita e indis– soluvel. Caminhemos gradativamentA, fa– çamos como outros o fizeram , do s imples para o complexo e nunca te• nhamos em vista senão iniciai.· aquil– ] o que possamos continuar. Transportemos, para aqui, o que escreveu o nosso di s tincto collega e s abio pediatra Dr. Moncorvo Filho: ~ A pedag ogica , harmonicamente al– liada á hygiene, guardando uma e cutra as mais intimas r elações e mu– tuas dependencias, não tardaram ::i domina r , este nd endo a s s u a.s benefi– ca s raíz es a toda~ a s r:.ações civili– sacl'.1s, que iam cre ando serviços P.S– p eciaes de inspecção medica dos esc0lares , cada qual procurando com o t~rnpo melhorai-as , graças ás con– quistas da sciencia. » Oaminhemos,pois,gradativamen– tc, me lhoremos as condições actu– a es das nossas escolas e mais tar– de cogitemos da creação de escolas de anormaes , escolas ao ar livre e jardins de infancia. Comecemos o s ervi ço com poucos medicos , ma s compe tentes, para o que deve se ter em vista a delicadeza de sua mis– são: - lidar com cre an ças. O assumpto é longo, e n ecessario pois seria um estudo mais acurado e maiscompetente. T erminemos este d ezarrasoaclo felicitando aos que tão bem v êm encarando questões de tal ordem e trabalhemos todos para ver o nosso Estado no lugar que deve occupar junto aos seus co-irmãos. Dr. OPHIR DE LOYOLA Hssamptos pedagogieos É uma <.;U rnpanli a a qu P não deve– mo r ecusa r o no o a ppla uso e Jl(' lll o n o so esforço, e ·sa da instrucçüo . EntrP 11 ós, como se da com lodos 0 . problema quP nos occupam, P sa rampanh a ora amorlt• ce, _ora re_n aSC(' . pa lpitante d<· noyo · e rieos n gor s, mas tra hind o ·empr(' a nossa in<l ol ' inconslanle. 1\pós a no11wft~ão do r . l'n,do l\'Ia– ran l1 ào paríl o ca re·o d , Di n ·clor do E nsino Primar io, íl l' quando m qu an– do alguem surg<', pe la lribuna, ou pela imprensa, rev ive cen do a lucta. . . Um dos se> us derrnur iros C'c hos for H confr ren eia do sr. dr. F irmo Dias Cardoso, no Palau, 1·111 que o pro- veclo (' du <.;ador inque liona n•lm 0 11L1· um com1rn len te t'studio o, no assumplo , a lacou ponlos C' S enc iae · <l a vida do •ns ino, jú :o b o po11to de vi la tl1t• – orico, já sob o ponto dt• v is la pratico, alern daqu li a rapida r e ('nh a hi s lo– rica, em qu e drmons lrou o qu anto a ·ausa da in lruCG}WdPv1• li Jg r('ja, par• Licul ari a ndo a obra dos ,J c nil as nn Bro.s i 1. O sr. dr . Firmo, 11 nluralnw11l t· 1·~– ·udado em Loa lil es la li sli <.;as, calcul a c·m 30.000 a lota lidadr do JM nino · "º' edad(' l 1 scola1· 11 0 E ·tado inte iro e 1• 111 20. 000 o <l n 111a lri <.;11l ados <' m todas as nossa: oi tl a. primari as. Con ·id1 •rn 111 ns ain<lu op li mis la psta cifra.
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