O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
O ENSINO 39 ~~~ I Na Scien cia , como n a Vida, tu- ni smo, todos ~ males que nos af– d o é r ela tivo. O absoluto n ão e xi ste fli gem e o cercam, já na sorrateira em n emhum a d e llas n em p a r a ter- incursão de mi crobios, já na infeliz mo compara ti vo,- -a menos q u e não contingencia de accidentes inespera– o sej a ab a bsu,rdum. P r ecisame nte dos. d essa r elativ id ade é que s urge em Fazendo u111a excepção para os scie n cia a possib ilid a d e d e se ex- accidentes e desastrns, que por se– plicllr em phen ome nos e d e se firm a- rem inesperados não podem ser pre– r em systhemas . Se a Scien cia e a venidos (um desastl'e, ali ás, pode oc– Vid a se r egessem sob r egr as abso- correr num organismo são ) respon– lutas p or certo bem d iff iceis ser iam deremos ao leito r que para um or– d e estudar, de aprofundar por aquel- gan ismo em es tado de saucle, pelo Ies q u e se d ed icam, pelo conhecimen- menos para um organi smo que se to de uma e de ou tra, ao bem d e to- conser va são á fo rça de cuidados e dos. de hygiene, não ha moles tia que o A sande , por e xemp lo , diz -nos domine, nem mi crob io que o vença. a scie n cia provir de u m equilibrio Tantos males de que se accusa fu n ccio n a l 01·ganico ge ra l. Equ iv ale a Sciencia como impotente para os isto a dizer bastar qu o u m só dos combater e dos quaes tambem se articul as q u e s usteem o org ani s mo, culpa o scientista como incapaz de num· p lano de estab il idade f unccio- os dom inar, por ignorante, não ti– n a!, se d esloque par a um ou outro veram outro culp ad o senão o pro– dos lados do l im ite que -lh es é r ela- prio doente, cujo combalirl o orga– tivame n te traçado pe la s ua propria nismo , debilitado por propri a incu– funcção animal, par a que elle p asse ri a dell e, não poderia offerecer re– do es tado d e sa u d e para o estado sistencia segura ao embate de qual.. d e d oen ça. quer moles ti a, mesmo benigna. Log o, h a ver á e n fermidad e sem- Para a prophylaxia modem a, p re que houver d esequi lí brio fun- aliás, depois que Pasteur a dotou ccional org anico, ou melhor, h averá de todos os recursos que o seu ge– ct oen ça, toda a v ez que um org ão · nio creou e descobriu, depois que por motivos p a tholog icos ou outros ella recebeu a coadjuvação da ase– produz a com o seu funccionamento psia, el a antisepsia e da hy giene, irregul a r, o d esequilíbr io d e todo~ não ha mais mol estias a recear . Ha os dema is, cu j a cor r e lação intima simplesmente organismos fortes e fi ca r á , d esse modo , pr jud icad a. organismos de b e is, or ga ni smos De modo q ue p ara _se g ozar s a u- promptos para a r es istencia o or– d e é n ecessario, ap enas, conservar ganismos pred ispostos para todos todos os orgã o s em bom estado de os males. Sob os cui dados da hy– regular fun ccion amento . . giene, o prophylax ista defenderá os H a , porém, ao lado de tud o isso, ultimos até o limite do possível, até - dirá o le itor-a prejud icar o cui- o limite que lhe traçar o adeanta– cl ado que se p ossa ter com o orga- mento actual <ia Medicin a. Entre-
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