O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• 34 O ENSINO Ao fim de 5 kilornetros : - l km>-5 ou l kW <-5km. Ao fim de se is kilometros : Ü>-4k 111 OU Ü< ·-4,krn, Andando os mo veis mais dou kilume– tros no mesmo sentido resul tar:1: 2km>-2km e 2km<_.2km Aqui jú se evide11 cia-.i absurdo que nos conduz a este outro , caracte rizado na ul– tima desegualdade. l\Ias niw é tudo! Continuemos e veremos o dcspauterio eng rnvece r mais e mais. As- i~ é que, ac fim de nove kilometros de marcha, os dous move is distam da origem, re pectivamente de d=3 e dl=-1 e re ·ul ta: 3>-1 ou 3< -1. Suprasummo do ab urqo ! Ao fim de dez kilornetros : 4>0 e 4<0 Ao fim de onze, finalmen te : 5> 1 e5 <l. Precisa-se de mai" dialcctica, para. con– fundir os defensores de doutrina tão fa lh a como a que a.cabo ele refutar'! Dir-nos•fto, por ventura, que a passagem de 1 <-3, para 2 <-2, pelo accresc imo a ambos os membros de uma unicl;;ide, não se deve fazer ass im, mas tro ca ndo o sio-na l de desegualdadc ( < por > ). "' Mas isto é l..í ys thematico ? E es te artificio reb uscado não acarreta rá uma subversão nus th eorias rnathematicas? Vejamos : é sab ido que a troca de si– g 11aes resul ta sempre da inve rsão do se n t ido em que se estimam as gTa ndezas; log·o uão J>Odcmos admittil-a ccmo conseque n c ia da simpl es addição de uma mesma quantidad e a ambos os memh ro de uma dcseo·ua ldade. Por outro ludo, como a egua.ldade n ão se alte ra qu ando a ambos os membros se somma ou se s1.tbtrnl1 e uma me ma quan ti– dade, ipso-facto, a diflerença en tre os mem– bros de uma desegunldad e não se a lte ra por effe ito de taes operações. Do con trario , si causas icl e llti cas dessem Jogar a effcitos di ver$OS, a lem de se r a ne– g·açilo de todo o criterio, a.brngar-se-ia a pro– priedade ma is característica das r e laçõe simple : a continu idad e. Josué Freire :N'C> 1\1.C.A..GIS'T"E::~IC> ( Esboço-V. F. A. C.) Distincta, culta, intell ectualmente bell a, faz-nos lembrar mme. de S evigné, por sua conversação espirituo:;a, palavra flu en te, repassadas d e bel los ensinamentos, co – lorida, pal pita nte, e, ás vezes, e-ntremeada de fin a e deli.ca da ironia. O t eçq po inexo– ravel já cu. aeça a cobrir de neve os seus cabellos, armados sempre em elegante pen– teado, formando contraste admiravel com o seu rosto bonito e a inda bastante r esplan– decente de mocidade, dessa mocidade que sómente sabem conserva r os espíritos sãos , dotados dF. paciencia e bondade, as almas fortes , bem fol.'madas, nobres e altivas . .. R.s suas alumnas prezam-na, ded icando- lhe s ince r a gratidão , pela d elicadeza. urban idade , criter io e iotelligencia , com que lhes tem m in istrado as s uas proveitosas lições. Mãe de famíli a e mestra dedicada, são dignos de nota os seus 28 annos d e serviço prestados com o maximo zê lo e abnegação à ca usa bemfazeja da Instrucção , fazendo jus ao acto merec ido do governo concedendo-lhe, r ecentemen te, a disponibi , !idade. Ticiana

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