O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• O ENSINv 33 -~~-~~~~-~-~~~-~~-~~~~ Estabe lecida-irrefutavelmente, a meu ver-a inte rpretação racional das quanti da– des n egativa , r esta-me a dduzi1· alg un s e – xemplos comple tivos do qn e, e m p ró da mes– ma interpretação, h e i d ito no primeiro nu– mero deste mensar io. C omo exe1r{plo mais dec isivo, procuremos di ·cutir um prob le ma , co ncretizando quanto possível as g-rand e zn s n e ll e consideradas e vej amos s i as alterações decorrentes de va– ria h y poth eses aclm is ive i síw constlnta- 11 0:-1· com o > - a ou o< - a . Ap rec iemo· o facto rn ec::rni co da dcslo– caçào de dous movei , m e m l, percorrend o uma mesma t rajectoria, que, 11a ra mai s fa– ci l comprP-h e nsâo, representamo · 11ela linha recta AB. e o A- 1 ~ 1 -------..--B S i marcarmos, como é indi pens11v -·l. a refe re ncia das situaçõe, varias que venham a occo rr r , por um po11to fixo O, e esti– marmos como positivas as extensões com- 1rntadas no sentido AB ou OB, temos for– ço amente de estim11r as g-randezas simila– re tornadas 110 sentido co n trario (BA ou OA), como n egnti,as; de tal maneira, que um dos moveis, vencendo no s<:mtido AB, com movimento uniforme, a distancia e no tempo t e com a velocidade v ( comtante), afastar-se-á do ponto de partit!a de e=vt; mas, si tal movimento, em icleuticas cir– cum tancia s, se reali zar no sent ido BA, a vel ocidade será -11 (é não v) e a distancia exprim ir-se-á pela formula e= - 1;t; e fica dest'arte perfeitamente defi11ido, pot· um dos signaes concretos + e - , o sentido do mo– , ,imento. Agora , supponh amos que rs dous moveis II m e m l , partem elo repouso, estando um no ponto A e o (91.tro no ponto C, ::is dis– tancias respectivas de d. =6km e dl = l 0km do marco ele referencia O. As situnções cios ditos move is só pod em ser definidas compre– cistio, si as correspondentes d i~tancias forem exp ressas por -6km e - l 0km, vi sto que Pn t re O e A, duas outras poEições ex i tem, que ·são definid as, respectiv:urnrn te, por + Gkm e + I0km. E ncaremos a _questão no ponto de v ista elas situac;ões relativas el os dous moyeis. Convencionado que numa descg·ualclacl,J o membro maior ó o que ind ica rn11ior po– siti vidade, i to é, sitnaçüo mais avançada no senti do em que estimamos as grandezas po– sitivamente, o criterio unico acceitavel para mim, é aquelle que estabelece, o mai es– treitamente que é possível, a ligaçf10 cio facto analytico com o facto concreto· e ta l criterio ex ig·e que se cons idere - 6km > - lQkm. E para maior lisura. da arg·umeutaçilo que estamos dese1wol vendo, vej amos como o cri terio opposto (o que considera -- 6km <-! 0km) se esborôa ao mais leve sôpro de cri tica, fazendo alterações eguaes e i– mul taneas nestas duas desegualdad es que se contradizem : -6km> - lQkrn e -6km<-10km Os membros de tas deseg ualdades dfdi– nem, pelas distancias da origem O, as i– tuações de repouso dos moveis. Si ambos rompem o equilí br io ao Mie mo tempo e se de locam egual e synchronica– mente no sentido AB, qna.ndo tiverem ven– c ido 1 kilometro, ns distancias da orio-em ,-. serão : d= -f..km e cll=--9krn e res ultar.l. it relação: _5km> _9km ou -l}km <-9km. •

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