O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

-~ --- ----. O ENSINO f=lr=lêêêêêêêêêêê~êê~~ªªªªªªªªªªª • <...s..._, • itllln◄I IIIIJllltll!IIIIIIII~ • ' ~] __ i,'i ::_i=, _RAD ZJMOS da re\' istn parisiense « No uve ll es de • • Fran ce ,, , d e , de o utu bro ~,i!W.,{!!i.M!t! de r q rS, os g- uinte a rti g·o ·rTt !T I r ~ de H enr i VV e lscl1in ge r: LE FIGARO: O quinto a nn o de g ue rra a ind a · 1 não mudo u a mentalidade a llemã a respeito do mi lita ri srno que a Prus– s ia im :~oz á A ll e rnanha e qu e em– po lgou por comp le to o povo él ll e– mão, que ac1 edita firmem en te ser a sua existenc ia d e ll e i nsepnrav 1. Todos os partidos, com effeito , consider::1111 que es ta in st itui ção re– presentada pe lo exe r cito, é, na phra– se de O tto l[i nLze, «a e.p inh a dor– sal do corpo elo Estado ✓>- Os li be– raes e os junke rs, os homens d centro e os soci.-1listas, os imper ia– listas e os democratas, os prores. o– res e os estudantes, os patrões, os mestres e os operarias, todos affir– nwm que o militarismo é o ce ntro da sociedade a llemã, a salvação e a força, a grandeza e o esplendor da patria. Todos confessam, inclusive o príncipe de Bü low, que o milita– rismo é a prnpria unidade do p.) \·o ' allemão, e qu e, sem e llC', o povo deixaria de ex ist ir. Foi esse mi litarismo or gu lho o e insolente qu e desencadeou essa guorra tremenda , assignalada por tantas atrocidades, e que substituiu a honra pe la d cs len ldade, o espiI ito CU \' a lhei rcsco pe la brut,ilidmle, a hu– mani::lade pe la barbaria, corno dis– sernrn em lCJ 1-1 , os q3 inte ll ect uaes s ignatar iQs do fomosa mnnifes to nl- 1 mão. No mom e nto em que, sob a pres– são vinga dora dos exe rc itas fran– cezes e al li aclos, os nll emães se veem fo rça dos a bMer em re tirada e Yin– gam-se ela sua de rrota arruin ,rncl o e in cencli.-1nclo inoffensivc1s povoações, e u que ria tra ça r a imagem e x,1cta desse milita rismo e dell e faz e r co– nh ece r os processos inforn es e todo o seu horror. Parn esse fim procura1•e i auxi li ar– me dos li no-; rece ntes de Georges Blonde !. Maurice Muret e Gastou Choisy sobre a A llem,tnlrn e relntos co lhi dos po r mim em o bn:is d auc– t o re s tud ·cos. • * * Corno "'.\i e tzsche cliaman1 a Alie– man ha? «La Bêt e bia nde>,, o u antes « la bête fauve,>. Eº isto mesmo. M"'" de Stad não viu mai s do que o a lou– rado da cabe lleira allernã e o azu l dos o lhos dasgretchens. A besta al– lem?-i, rapace e bruta l, pe rficla e cruel, lh e tinha esca pado . M"'• d e Stael vira a Allemanha pe los o lhos ele Gcethc, de Schiller, de Gui llaume de [ l umbolclt e a jul gara por pa les– tras agradaveis, porém s upe rfi ciaes. Qu e diffe re nça com a r ea lida– de! ... Na s ua parodia cynica das Bratit11des, Nietzsche ousaYa esc rc-

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