O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

______ ..._. ______________ ,_ O ENSINO < o nosso incenso ao desconhecido . ~ S. Gregorio Magno defini a a es e– } rança coma uma engenhosa ufachina ) com que o espirito se g uinda e éle l o mundo para a e ternid ade. Plinio foi mais prfunclo. mão foi mais alto. Tristes d e nós se uma fo1·ça s □JJe­ rior nos não levantasse çl.gi_ té.rra para as ma ravilhas do in ·m;to~'.\ ,.., l Maldigamos o anno f'e lho. Na incerteza do que ha de · , capte– mos. A duvida é um vinh e01Jí> ria– g ante. Não ha quem não ' eia •em dias melhores. } A esperança foi a cot "a melhor que os deuses nos deixai 1 Hoje começamos um nt'vo :sonho ~ <• Não percaes um e praza Deus que as nossas phophe– cias não rol em fan_adas , tão cedo! Can temos, hom ns de Fé! E spe– r mós., hom n ç ·ed ulos ! Co1 forte-mo no's).-,com as nossas super tj ' . ·•e logo a entrada do .A:nn B m tombarmos, lembremo– nos de Cesar, que, ao embarcar-se, r es valando-lhe o pé, cahiu em terra_; o, para mover~ mau agouro que os seus podiam ãàqui formar, acudiu com pres teza, dizend.o: Teneo te: o' Terra mate r. teneo te : Pego de ti , o' Terra minha mãé, pego de ti e tomo posse. ». BelJa e consoladora philosophia ! Lucidio freitas do vosso tempo; se um homem de genio, como Gladstone, ~•az ~e 1pre um livro na algibeira com receio de desaproveitar um in ante de sua vida , a que não deverá recorrer ~ um homem ordinario evitar as perdas de tempo?,. ) 's d ;p;;;;;;,~- ..;;; . i;;,~ : ' :_. :) u; " p;;r ;;;,;; ,;.-:,; ;; p;;; ; ;,,;;i,;~ -.;; i , ;;;;.; ; l in ~t ruil-a, inte rc ·se que provem à o , 1,) d qu e ensin a, mais do ,nodo ·omo en~ina. N c',s pCl - ~ demos suscita r o inte res ·e da ,(ia ça p do-a em prese nça de obj ectos qu e nã o ~a• ttra– hPntes, o probl ema es tá cm d escl (JJ·ir ym attracti ,·o q ue lhes ·mp•·es te um intNesse que não l tPe m e qu e ó por e ta as . ocia c1- adqairem. Quando um facto, um obj e · nà d es pe rto u o interesse da crian,;a {· qu e ~e I'li o aprc– ,-;c ntou por um la do , por um as p cto qu não commnvc a sua curi os id ade e t• preci ·o entã o ,·e r o la d o, o a pec to que prodL iri a , effeitu. Mas o intere se, o attracti ó nà e· ape na~ obj ec livo, não res ide sc',me nte nas co isas e· nos obj ecto . A c rian ça c ria-o em pu.rte e a pro va e tá na div ersid a de das uas pr fcre n– l: Ías, na sua mobilidade, nos seL; ·a.p ri hos , 0 q t1e ag ra lh e agradava logo fati «a-a , abor– rc ·e-a . Por i so não ba ta suscita r int r el a cria nr . ob certas concÍiçü es, (; prec iso d<:-spe rta l-o cm c rto momentó é ·ntão ' a sua naft1r za, a sua edad . o c,scadu d a ~ua intclli gencia, as suas inclin aç(,(',-;, ai; ua , pr fer ncià cpw no s indica r:lO o mndu tl c procl'de r • ·

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