O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

-- O ENSINO ctorioso com tradicção rotine ira, tem Doutr-o lado, dadas as circums– por mistér assignalar as r e la ções _ta ncias multi plas de um phenome– unive r s~lissimas <:Je Coexiste n?ia 1 é. 10 ( por exemp'lo, um rio ) podemos Succossao ; perqu1re a ordem mv a- buscar a interpretação completa do riavel dos seres no espaço e I o ph enomeno na sua totalidad e, como tempo sem se importar eom 1af producto de Yarias forças , agindo tureza particular dos mesmos . ~ -o mesmo tempo ». As Ma th emati c~s inve~tiga1u P,ªr . Este~ exern1~los n?s · faz em sen- io·u a l e ssas r ela çoes mai s abstra , 1r ao vivo a d1stanc1a que med eia ctas dos s e r es no espaço e no te m o, ntrr, as Sciencia s Abstracto-Con - mas em f~ncção do a ttributo gera J · tas e Scienc~s Concreta~. d e Q uantid ade . \. s verd ades que se haJam de Em outras pa lavras , a Log ic olher na s pe5quiza! do primeiro não cons idera a n a ture za n e m tão exemplo precitado , embora conci·e– pou~o a qua·ntidacl e do s t e rmos ~la ..,. tas pois que _se verificam ac tual– r e lações ph enorn e nae:s, m as ca- mente nos obJ ectos onde as apre– m ente as r e lações ( u t sie ). A:~ a- encl emos, são abstrnr.tas emquanto thematicas estud am a quant.Jcla e se reportam a modos el e existencia dos termo:; , ma s só a . q u a nti~a e dis~in ctos _un s dos o~tros (Vide prescindindo elas dema is propriecla- ~111 , Log1que Deduct1ve e Inclu- des e n atureza destes termos. 1 tive vol. I appencl ice ). Eis o que se ch a ma Scienci Ass im , a N[eca nica desvenda as Abstrac ta s. leis cio mov imento, abstracção feita E n t r e estas e as S?ien c ias pura- p_orem _d as in~luencias do meio , re– mente concretas_ enca ixo u Sp n '!', s!stencia, a ltrito , etc. Assim a Phy- e a hi vae a nov1dad~ d~ systnem , 1ca per tence a ~ste grnpo , porque a cath egoria ela s Sc1enc1as ~ st ·a- ·ata _das_ propriedades geraes ela cto-Concretas. ' ateria, iso laelamente, como f acto- Têm e li as por obj ec to os phe1 o! res; a Chimi ca, por investigar as me nos , as fon; as da n atureza , 1 s- substancias no se u estado puro, 0 tudadas po r em ~oparadamento, por que r aramente succecle na natureza . via de abstracçao. . 1 esta, como na primeira classe São ele Spencer ?S segu i_n tes as s iencias se elevem dispôr en~ conceitos apt?s a nos mt1:o~l1:z1 )1 escala desccnd ent~ por g rau ele na in te lli gencia d e s ua d1 vis o ti 1- abstracção, elas mais abstractas pa- partida: , . r , as menos abstractas. « Todo pheno1~10no e a n_rnmfe · . As Scien~ias Cow·re tas, como já tação de uma fo! çn. ou m a is co_rn- , imos. consideram os phenomcno mumcnte do ,·ana_s fc:n·ças ( tal P a na sua totnliclacle complexa, isto· é, marcha de um pr0Ject1l, d epcnd,'3 n te os_ seres em sua plena r oa li dad<' da acção de tros forças) . « Ora, po- ohJectiva. demos tomar po,,· a lvo. d~ n ssa!.'l _A Astro_nom ia ahi vem em pl'i– pesquizas_ as f~1 ças. 01 a 1_solaclas, me1ro lo 0 ar . porq~e 110 dizer ele ora combin ad,as, os fact01 es .ºu o Spcn_cor , nao ss- cmge a perquil'i t· proclucto. « D um la~o d~scm an~? a. lei_ ge ,·a , . elos movimentos pia– os acciden tes, os cai acte1 s pa1 I- n ta nós ffüb l ma em si ab tracto– culares das cousas (por exemp lo cios concrnto onã para lh es attincrir corpos que a h en~) podemos leva r o a ~xp li cação completa, nn sua to – no. so intento umcamente a desc _- . talidade , em t elas as pal'ticulal'i– bl'it· as leis geraes da fo!·ça ( gra n- dacles o matizes que os rnoclificam cindo) conside rada cm s1 rnesma. e especialisam.

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