O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
-~ ' ~~ O ENSINO ~-- ~--~~~~~-~____,.. ~ -~~º ,AA"'>~6 ~ó · - ~ E Nl 1 - 1 ,.,..'\G!a,.V: • • • ~~~~~~~~~~ ~~ ~~~~~ f7 11 MARI SAL ! ~ g r e ! B a irro Se p a r a - tas trag icas e a1 r ecord ações, se p erdes te os seduc tí cos a ttrac ti vos d - tureza te v es tiu, p - ~ senta r es, hoj e, ga n ós q u e fo s te un d e sonhos , d e e ncantos , s a mos a primaver a d a Y - li r a d e ve rd ej a n tes a r vo do ba lsami co p erfume, a ca len ta n do sorri d en te , co n tinu as a te r a mesm . E h oj e q u a ndo por l - ]amos, emb e bidos em p intimos, ao t e con temp l - ga la nad o, e v oca ndo es que lá fora m , e m n osso a Yi va , em an ce io , im1 sa ud ad e !... E' que p erpass ando memo r ia essa epoch a pr l'eliz , p arece-nos, como - ve r em scenas qu e nun r eproduzir ã o . . . P erpl e , v e r essa humild e casita qu e oudo os n ossos p ri1'l eiros va g idos? 1\'ão es tá ahi essa fr ond osa ma n– g ue ira, cuj os a nn o~ a inda não pu– d e1·am verg ai-a ou til' a r-lhe essa mages tosa copa, á sombra d a qu al, em 0ompa nhi a d e -outr as garrulas cr ean ças , a pós os brin cos in fa n tis , ia mo-nos ab l'i g a r dos r a ios do as– tr o que pres idr. o cl ia ? Tudo a li a in da conserva-se o m esmo. Não usemos i: e netra r esse tug u– r io . R espeitemo l-o, vener emo l-o. Se ta l fiz essemos só terí amos p er enn es saud ades! Só V8ri amos em t udo g ratas r_ecor clações. E ' bem possí vel q ue em nossa memoria se es t.ampasse en tes quer idos q ue n os es tremecer am, 11 0s cel'cal' am d e ca– ri cias . mui to nos ama r am e hoje pa iram nesse a lem mys ter ioso do l in fin i to . . . Ab andonemos, porta n to, t uclo isso qu e confran ge nMso coração p a rn q ue o pranto não cl es lise e YG- i nha d eixar-nos em p r ofunda medi – t açã o. Não phan tasiamo . O qu e nossa p enn ;:i incolor g r a pha é do in timo, j on a q ual agua crys ta lli na do r e– ~·a to, sem arru ido, sem es trondo ; · p ·em , ser ena, ma nsa, na pureza d nfünento qu e nos empolga TO - d as a s zes q ue somos v enturoso vemo-n as en go lp h ados e passadas e sentimos g r ni scencia s . . . lembr a nç mas . .. que o d ecorrer n ão co11segu ir a n u nca, j ga l-as. .é. em a s I tir fe itos que são a tr adi - fai • q,ae"' 'ão d e um povo e nos traz á men te · Como nos é g r ato, vamos descamba ndo p a r r0lemb1 ·i:i r-te ! E porque n ão ? aso,- 1~1n-b · 1ças ca r as q ue a mão do - Tempo 11 o con seguirá a paga i-as . . . Por ventura n fÍo continu amos a F - s. _j ---
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