O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
O ENSINO 23 1 ~ - ~- _,.._,...,..,..~~~~ ~ ç.ão do me u es fo rço , _falando-vos da recl empção dos captivos. · E não vos contenteis com isso. A Patria é gra nde e precisa de gran– des filh os . A geração que se levan– t a fará o amanhã nacional. Bebei, ó moços ! no exemp lo desses aboli– cioni stas heróes, a licção de qu e ca– r ecem os vossos se ntiment os de ci– vismo qu e des pertam , ro bustece i a vossa fé republi ca na á fc rça de se– guir esses exemplos, e tereis um di a, a vos eng rinalda r a fro nte, o lou ros que illumina ram as de Joa– qui m :Nabuco, José do Patroci111 0 e t antos out ros , cuj a lembra nça nos org ulh a e cuj a sa udade sa ngra a in– cta hoj e, e para e sempre , o co ra• ção da Patri a. e. • • 11 1'•11'"11, 1,·· 1,.'111','1 1 1, 1 l'Jo'I 1;1,ld , I 1111 1 1 1 1 1. 1 1 1 1 1 1 1 ·1 1 ·•1 1 •1···1 1 1 1 1 1 1 :·1 1 1, 1 1 1 1 1 1 1 1 1 l ' I Ili << o governo e o povo , irmanados numa ancia santa de grandeza e de gloria , possam celebrar o centenari o da nossa emancipação poli– tica , declarando ao mundo inteiro que o paiz que fez a independencia em 1822; o ventre livre, em 1871; a abolição, em 1888; e a Republi– ca, em 1889, é uma nacionalidade sem um só ANALPHABETO. Dr.Oclacilio Camará JJ ~ . . .. ... . .. . . . . .. . . ... . .. . . ... . .... . . ... . .. .. .. .. . .. .. ... ... .. .. . .. .. ... ... .. .. . Os no os filhos eram en tregues aos cuidados das escravas, cuj o leite q uasi sempr e eivado de vicios que mais tarde lhes comprnmetteria a saúde, principa lmen te os alimen tava. E 1·a111 as mucamas, esc1·avas ou ex-escravas ,- e isto bas ta par a indicar o seu valor como educadoras-que de facto d irig iam a sua prim eira edu cação pbysica, pois eram ella quem s uperentend iam na alimenta ão, nos passeios, no vestuario e nos demais acto. da vida infantil. Não era raro ver meninos de oito e mais annos dor– mi ndo na mesma rede que a mucama do seu serviço que, em geral ex tremamente amorosa e affeiçoada a elles, não sa bia r ecusar -l lies nada, nem ainda aquillo que evidentemente lltcs podia compl'omettcr a saúd e. O que tini.ta de enervantes semelhante costumes, que sem mentir, não se pod rn dizet· find os não escapa rá a ni nguem. E s tes ha bitas ex igem co rrig idos, e modifi cados de accôrdo com o ensinamen to da bygiene e pedagog ia infanti1 . E' desde a primeira infancia q ue a educação pllysica bem comprebendida deve eomeçar a s na obrn de praparar ger a~ões sãs e fortes . • ~~ . 'J~~~-.J"-..,
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