O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

ele nutri ção,-- pelo excr sso, intoxicações, ~ annos pereceram 77 milhões de vieln s, vi– atrasos elo metabo lismo, g·otta, diabetes, ' r:- ·. ns de ep id emias. terio esclerose, obesidade . .. - por defi cien - o eculo de Luis X lV, 110 Paris e 110 eia de nutri ção, miseria physiol ogica, 111a- er ·a1 l encantados, ela3 memorias lit.e- laria, escorbuto, beriberi, tuberculose . . . Oc- ~ -anas, hav ia fossas fixas, descobe rta s, ig no- casiões ou concorreneins. é~ vista e ao olpbato, cumulo s de im- Restam as doenças sociaes el o vicio, mun icie pe los cantos dos parques, nas es- excesso de trabii lbo, ela fodig·a profiss ional, -cadarias e nas bacins de marmore ... Nos ner vosa ou cerebral, qtrn trazem . ne111'< s- J}< la.cios reaes nem um ba nh eiro ou uma tenia e a loucura . . . Não é tudo isso cv i- z , t 'i :ra,) porém, distribuídos pelos aposento , tavcl, com orga nização social, cconomica, ma eld trezentas cadeiras furaclas ou bancas, scientifica, techni ca e •d ucadora, q L 116s de & .... sse in, onde o decoro não privava o rei, fa ltam, mas que podemos ou de1emo, ad- suâsamantes e eortezãos, de viv erem ~en- quirir '? • falclos. 1 'P roximo de nós é a mesma co isn, n em Restará talv ez apenas o gas to le;ito < a ·c1 l f d · l · a _ , nem esgoto, nem confor to. De11ois da v1 a, pe o acto (' viver, que nos evm·a 1t ~ um fim demorado, até O tedio da vida, se- morte do Príncipe Alber to, consorte da Ra i– não áquelle instin cto da mo rte, er O da n lia V icto ri a, já em 186 1, dos patios do Cas– orthobiose, com que so nhou 1\letchni koff. t •li de Wind sor foram re t irados 48 depo• Nesse dia estarão suppressos os remed·os- s:i to ~ materin s fe_caes, at~esta~os de de– enganos inuteis e peri g-o os-e os mecl icm; jec;.tos em decompos1 ção, aln pacientemente d coll ec ionndos. I to num palac io r ai e nn engana ores e enganado. bernfoze ·os, me s · ln ·lat rra, a JJatria da medicina. sanitaria . . . 1nu teis : un s e outros suppridos pelas reg-rns ') de bem viver, que é a bygiene, pu Ji.ca e .µi.e en do resto do mundo. indiv idual, pelo h yg·icHi stas, que serii di - Mas a Rygiene appareceu , torn0u- se rectorcs de sande desa nnva hunrnnicaél noda mpoz-se como h abi to e e vae im- * ::: ::! ]!,ssa previ silo não é uma utopia. 'Éarn ell a camin hamos lentame nte, mas ori e11ta– dos , emborn com as co nd escend encias da ro– tina e a~ remissões da pouca vontarl.e. l\[áo g-rado dell es, porém, havemos de chegar. Basta olh nr pnra o caminho percorrido no . ses pouco annos, J)ara nos an imarmos do mu ito, que ainda nos fal ta perco rr r. A hygiene é uma no va med icina, ele men!.'S de 11111 ecu lo. Se a Grel! ia e Roma tiveram-lhe o alvorecer, como que a pros– cienl·ia dell a, foi-lhe fugaz e sem systema a cultura, e logo os barbaros destru ir111n o pouco que e co nqui tara. Ja edade-media, o desprend imento religioso desto nmn do, para a perfe ição de além- tumulo, permittiu todas as gafeira . Os homens não tomavam banho, as cidades não tinham csg·olo, an– dava- se sobre as montureira mnis rcpu– g·nantes, suje ito a recebe r obre a cabeça o; enxurros mais escandaln8os : foi o que acN1- teccu a S. Lu iz, passando C(lrta noite por uma da~ ruas de sua cap ital. Nào admil'a qne ao apparecerem a peste, a val'inla., a febre typh ica, a syp hili , fosse, nessa hu– man idade preparnda para a doença, tão es· pantosa a mortalidarle que s,í em quntro pdnclo como necessid ade. A vacc in n salva milh ões de v idas. terror da feb re ty phi ca impõe o a bas– ci m tos de aguas e as cana I izações de sgo-tns. O a.lvento da microbiolog ia, p n1- urando o conh ecimento da cau sa elas do– nça , a i ra a fa ce do mundo, dando a es– l)erança e j i a cer teza da victoria sobre a da 1 a . ,\. di ph te ri a, a raiva, a p este, a fe. bre- typh ica, o tetano, o carbun culo ... sito J,reve nidos; ell as mesmas e outras tantas s• o curada s; todas são aggrediclas pela no· ~ifi.c.-1.( ~1:J compu lso ria , o isolamento, a des– mfe çao ... A vida humana que em Fran ça, an te. da R<wol'uçno ( 178!) ), e ra apenas de 28 an– nos em media, em 1825 j é é de 32, em 1850 de S?, de 40 em 1890, attin ge a 50 n a pri- 111 ira decada de te seculo. o Brasil, ond e Ifoddock Lobo, li a menos de nm secu lo, a ca kulava em 8 annos apenas, podemos nós a r , e ntar numerosos centena.rios em 1906 e, por equid ade, faz e r baixar todos os pre– mi." dos seguro de vida, b oj e em dia. O Tonki n que na epocl1a da conqui sta ti_nl m ob ituario d e 256 ,/r,o ' dez an no dep~1? o vê reduzido a 16, º!i .. llava na, cujo chzuno aPtes do sanilllll'lento era de 9 1 "/ 00 , n ~to só o vê baixar- q.ep ,,is a 19 °fn 0 , como e– rinca que a sob rev\ venc ia dos recemnascid os é mais faci l e mais p rodi ga, J)ara as fam i-:

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