O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• ______.._........__,__,___...._..; ENSINO ------------------ ...,,. 22: { ~-~~~-~~~~--~~~-~~~ das outras arvores todas infestadas , porque então as aves do ce u jú não tera'o como se proverem de más dse1_rrn ntes para as Se~ a– rem com os seus eJectos. *::: i:: .L A nova medicin a funda- se, pfr, 'i'io co– nhecimento da causo. ou ctiolog- in. d:.w do– e nças, de onde a opposição que a corrige -0u supprime, a prevell(;ào que á evita e foz desapparecer. E' a ella que J?Cl't~nce tpda ,essa maravilho a eclosfw ae sc1eucms ela fa– milia da Hygiene- a Microbiologia, n Pa– ras itolo ,,.ia, a Immunocl1imica, a Oh imiotli r – rapia, a 0 Diete tica, a P hys ioth erapia, a Eu– o-en ica ... que re l'rcsentam as ~ J·ças 11ova de acção contra a doença, in v ntadl\ · Jfo lo o-enio huma no . Remancsceote do anfg() ~êzo está a ind a hoj i; para c,tda zella pro– c urar um "contra" espec ifi co, s_ôr on vac– ci na como se não fosse mais sii 1 1 le em- 1; rehender de ye~ a cxter~i nação ~o mal , )'Cio processo mais summano. ·\_ 1·a1v[b l1y– drophobica era uma 1oença crn I, a que os bromuretos, a morphrna, o ch i rnl, da a11- ti n·a medicina nito davam sequer o a lli,·io p~rn morte mai s ben ig-na; a ncrva mediC'ina se lhe oppoz, gTaças ao genio de J?asteur, com a prevcuçiw das i11o~ulaç~ de n~edu– las rabidas atte11uadas 1 1mpedmd a 1u1 a raiva de se manifesta r: no s quatro cantos do mundo semearam- se instit tos P a. te ~1r para o tratamento pre ven tivo da raiv a . Não se ria ma is simpl es matai• todos o cíie damn ados, sem t.:a rdanço., aern piedade, reso luta e dflc ididamentll ? Não teríamos mais outros ci1es damna– dos, ge nte dmnn a,·el mordicln por li ~, iJ1 ~– t itutos Pasteur parn os tratar i npedir de e damnarem . F'oi o que fez a I nglate rra. E ' o que , apezar di,so, tanto a ro tin a tem força, 11ós ou tros ainda não o soubemos fit. 'l.Cl' .. • Essa mesma fn g-latcrra, mlié da cultura sanitaria conte n1pon111ca 1 vive n seu tcrri– torio, 110s sous po rtos, c·om 11111 "< e.rc i1 o de medicos e serv i~aes, capazes de :i defende– rem contra a inrnsí'to das doenças pestilei1- ciaes exoticas ; pcrllli tte no Golfo l crsico e 110 l\Tnr Ve rmel ho i118tnll n,:i,os do 1 ¼rtr, Lo n pnrg nçflo de 91111rcnten~s ás pr~c den ·ia · 111íecLudns das 8Uas eolon1ns asu1trc11s, jllll'IL que 1, I;}uro pn ~l' prPse r ve rl e mazr,ll a'!, riue rnn qente entrr lan lo no. ·e tt · luLe lludus n, la- ticos. N"iio se ria mai~ commoclo, e, talvez mai barato, ex ti11µ;11i r o chol e rn 11as Judia ·, H p cstu no lud o- ' lií11 ,• 't A sim nãCI compreh eu cle ram ainda os Euroveus, talvez pelo p reconceito de cl!ma e d~ xaça, que até hoj . lh es mantem .ª ~1s~~ e 1ta. Se 1;>arà elle erq '"chole ra asiattco, a <t pc~te oi·ientál,' a foh re amarella " typho (t? ie1·iéa11o" .1, F elizme nte o advento dos Estados Uni– dos ela Ame ri ca cio Norte nos negocios do mundo tende a mudar comple tamente esta es treite za de opini[w em clareza de p1·op_o– , ito. A salubridade tornou a Cuba , perm1t– tiu o canal cio Pare,mú, conquisto u as P bi– lippinns, e g raças á fundadçào Rockfelle r pro111ove a cx tin cçào da~doe nças in fectuo– sas no, seus fo cos actuacs de propngaytLO. Isto fe ito, j o. não have rá ma is .is pre\'e nções emo péas, a diffamaçilo e urnp :a contra o rc to do mundo. a paz armada sanitaria i>m que ell es vivem, cm comprchend e r que e~sas doe nças ev itaveis rle que se alarma– vam e com q11 e no in sul tam, podiam e de– viam se r por s ll es e vitadas . Para uossa h onra jú os imitamos : sa n a nd o as cidades li tto- / ra nea de febre amarell a, abastecendC1 - nos de agun no Xcrem, co nstruindo a E,t.racla de F e rro Madeira e Mamoré, con tra a 11111- laria. Realizado isto, não est[L ul timado 1, pro– g- rn111ma da nova medi cina. Evitaveis 11 ào í'to a penas as do enças parn~ itarias e in fe – ctuosas, cv itave i~ íw toda as que podem se r ev itada, do é, quasi toda as doenças. Se i que nho é esta a co ncepção nem cios ab ios, n Jm dos tratado. , nem dos medi cos– pra ticos : n to u co nv e ncido ele que será um log a r commum de ntro de alguns annos . Se c li111in armo a doényas para ita ria , infe– dnosns o lnx i ·aR, te re mos li 111 i111tdo log·o, im111 r cli atame ntc, quota immensa daqnellas qu e lh e i'LO co nsecta ria . Para nfw perder tempo no debate basta incli:i.g-ar: qua ntas dncnc:as orgn11ic11s 1 constitucio11nes, l1 crcdi– tlll:i11s, _enrcl iopathius, cirrhos s, n phritrs, e pil<•p~1ns, dege ne rações, nito se upprimi– riw,. nc~bando com o a lceolismo ? Só a sy– l'_li il1 ~ 1• m tndo ela pnth olng in: nov nta o c111c:o por cento dos a neuri snias dos "rancle vnso sí'w de- a causa csrecifica . .. c-,A leis do prrvisiro do trabalho, elo trn11 sito p ublico, d,, •<1Hcru;l10 \('ch_n1cn 1 pocl1• m , i111nwdi1 L!L- 111c•11te, red11r.1r c1n coenta por ce nto do ac- •i<l11JJtcls 111orl1tc~ ou m11Lilndores c 1 ue silo t1111 te rço rl mor tal id ade norma l. A 111orlc vio – lL-11La ú ti,- td \·ndu dn p o lida 1•rUVl'11Lí 1·a o da cducnçho dos costumes, 9uc re, ta rnai '! Res ta 111uil,0 1 rna s tudo poH811' Pl ci o prt•vu n ~•fw . H uH l11111 11M dtH•11 c;u

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0