O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
~ O .ENSINO 221 AANTIGA ~~~~~~~ - ' ' 2@@@@@@@~~-@@~..=ê@ _ r;::,, (..') 1 1 cina _se foz e .e rr: faz a • cada__ cem annos; ~ ~- por isso o seu vert1n·111oso prog1esso assom- f~~~!:ài!, . bra, como rasul tndo7 a todos os outros pes- J @ ã{ PROGRESSO c a 1 da qui zadores da verdade. A medicina pi·o~r)de, m O i s<;:ie n c ia huma na o. 1 o · ·a- mas os med icos,_ que. ão homens, su1e1to 1 ~T!. : 1.ao , men os a no _s ní:i -) '- de a todas a_s con t1gencrns _naturaes, nem sem- ~ . }!': do qu~ o nosso 1ncm 1 vél scc- pre progndem com ella, rn veterados no erro, ~~~~~i pticismo. Desej a mos 1 1 a- no interesse, na paixão, com que d~o o es- ~~ be t· ma.is , ce1;tam t · ; · •. pectaculo lastimoso das dissidenc1as. Por ~ como os carr. 111ho -10 isso, a cada momento, ha uma velha e uma ceis d e tr ilh ar, como ás vezes no va medicina, ha dece pções e es pera nça,, çam as p is tas d a verdade , fi car a 1 mas, nper.ar de tudn , a cles pei_to ele uns, com nitos, marcando o passo, se n il e os outro, ha o prClºTCS o ,c1ent1ficr,, a outra te nde ncia . Não podem s "' a n te, por emquan to: ter emo s * * * até aqui ? E essa du vida nos f ' · lar o passado, r ep isa r u sabido, r de n ovo, repe tindo ex perieucias s nltados dive r sos não raro, de ros que nos escaparam, approX'1 mais pe rto da ce r teza, ganhan r umo, caminho mais ap proxima o Naaa é d e!'in iti vo, ex is te se'· vida e, g raças a oll:.i , a scie n ci s l conh ec ime nto. vi5fl0 continua dos factos e no c; a ç u i– ridas, ajustada ás novas exp ti(}ríci e concepções. D esde os prime iros e 't.u ao,; .mo- dernos da chimica que se conh ·ia _Fe r fe: i– tame n te a campo ição do ar atm ph ri co. Pois bem, nem deste mesmo a ·to ba ico mer ece fé e procurando avalia r o azoto, q_ue é a maior parte de ll e, outros cl 1il-nicos re– centemente descobrem na quota q u e lhe fôra n.ttribuida, o a r g·o ni<l , o n.eoni , o c.r \– pton io, o h elio, o xenon io, isto ,, ll :l.rt ron- idernvel da mi1,tura, ga zes d:t DHIÍÕr uu- portancia scien t ifica. . Esse sce pticismo é a cond ição rneslna do l ll'creresso scien tifi co : se não fôra ell e, o b b . e rro ser ia perpetuo e niio no~ as tana a e ul'iosiciade pa ra u progres ·o. Ora, g-nu;as a D eu s, n ão !ta maiores in créos na su a sc1- encia, do que os medicos, por isso a medi- A ve lh a medi ci na--a inda ahi prese nte, reca lcitrante, impenitente e por força de roti na snbreviveute durante muita s decaclas ainda-é a medicin a cnrntiva, remecli eira, th crapeutica. A nova me dicina-já instal– lada e propagada, de mais em mais, embora a cre ndi ce, a ign11ran cia, o rnisoneismo,-é a medi cina preventiva, a hy"'icne, a pro– phylnx in. Pois que o co nfli cto se pn sa ao · nossr,s olhos, convem apreciar as razões clelle. ) A antiga medicina, segundo os conce i- ) tos que foi faz endo das doenças, co ntra ellas foi empreg~<tndo os eus meios. Praticas an i– mistas, exorc ismo e rezas, depo is remedios buscados ás tonta na natureza, mais tarde intervenções cruentas e dolorcsas, de san– g ria, visicatorio, cirurg·ia mutilante, até as curas di etcticas, estações de aguas, altitude, meios physicos, cirurg·ia conserva dora e or– t lrnpeclica, que subsistem no tempo que co r– re. Dumi rltl, a todos esses a nn~iLO ma is a r– ra ig·11da, do remed io, isto é, cio antidoto, cio "contra". do e pecifiro ás mazellas adqui– ridas. m.sa concepção se arrai"'ou de tal rnrte no es pirita humano, que a maior parte da medicina é a chimica, é a pharmacia, que prrpnram remedios, a thorapeutica o a
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