O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
2t8 O EN 'INO •- x- -o - x- •'>•-x-•o •-X- •C1> •-X- • •-x-eo,-x-•o :t. ./:~ ~s,,,,, .. " -- ~ -- - .iY@0ó1; "' ~ ~ ~~tt~;} '/, i'3 mi. ~ , '-" re.\. w • • • ENSI NO inclin a-se r e- v er ente d iante da Es– ta tua da Dôr e, na ex– pressão mud a da Sau– dade, no r ecolhimen to profundo da Medita– ção, r ecita, no altar el a Patria, a estrophe q ue· celébra a victoria do Direito contra o ab– surdo da Força. r. * & E r a preciso que essa tremenda · commoção . q ue sacudiu nos seus ali– cerces tod a a organização estabele– cida no mundo civilizado, fo se como foi, a explosão subita desse delirio de gra nd ezas que a Allema- 11ha intell ect ua l, nas escolas , nas academi as, nas associações de sci– encias e lettras , nos gabinete e laboratorios , nas officinas e fabri – cas e, emfim , em todas as manifes– tações do saber humano, incutiu no cspir ito do seu povo, deslumbrado p ela culminancia das suas conqu is– tas, indo ao encontro das sqas ten– denc ias dominadoras. Deuf.tJohlancl iiber alles ! Era preciso que esse cataclysmo dos primorclios do seculo r:x, no 14. 0 anno do so u evolver, que des– truiu a OL'cicm, n liberdade, a j us– ti9a, a lei e o d ireito, synthese gr-a n– ct1osa do aperfe içoamento do esµ iri– to humano atravez do tempo , no movimento e terno da vida em bus- ~•-X-•O•- x - •o •-X- •O- )(.-•<' 0 - x--a •-X--o •-X- •O ca çla fe licidade, foss e, como fo i, a ~ deâota compl eta da for ça bruta a ~ servi ço da her ança da maldade. A insidia, a dobl ez, a mentira, a hypocr isia, o embuste e o ludibrio, num pacto immoral , uniram- se, na , isão do predomínio do mundo, com as sciencias, as artes, as indus trias e o commercio. } Durante mai s de 8 lustrns, de- \ poi de ter s ido sagrado, em Ver- . aill es , Guilherme I, imperad or da ) l\. 11 m anha - obra collosBa l do ma- ) cb iave lis1110 de B ismarck, humilhan- do na F r ança o se ntimento latino , 10nhuma outra aspiração, nenhum outro ideal dom inou com mais inten– sidade e vehemencia a alm a a ll emã, mis to de gra nd ezas e barbaridades, que não aq uell e de to-peta r com os céus, como outr 'ora a Torre de Ba– b el, a fama imper ecível da Força, que o gen io pruss iano creou no se– gr edo dos seus enge11hos , n asc ido no s il encio mysterioso dos seus la– boratorios. A guerra, proclamam os pró-ho– mens allemães, é uma neces id ade da nossa expansão commer cial, uma fata lida e da nossa índole, um im– pulso el o nosso temperamento e um pe11dor ela noBsa ori gem; é a im– plantação da obediencia passiva o rlo automatismo sys tematico r egu– lado p ela ordem irreto rquiv 1. O llossos in ventos e as nossas descobertas nos darão a posse am · b icion ada do mundo: os gaze as– phyxiantes, os exp los ivos, os ca– ult ões-mon strns, os zepJielins, todo
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