O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
) • Benjamin Constant concebera e realisá~ ;'L lew · efficacite théorique et toute leul' e ra esse grandioso projecto de dai' í:l~...JJW/i sociale. p ri n:ei ro g ráo rl e instrucção ge ral a tocffi's- 1 Quem sabe si não desacer to, quando en– os c1dadfws, assen tando- p, ·sobre bases l' ra- ~ · lllllO E. de Rober ty, que o positi– mente J?Ositivas e fóra de toda a concep _ã:rr;-r, ismo , qu~ é a P?ilosophia ~a e~pel'i encia, th eolog1ca. -d.l~~~lto pbilosoph1a da expen encia, restera Errado8 eg·ualmentc parecet'am os seus o ow·s inachevé parce qii'il est, par sa decretos, como g overno , quando re velára y ,µture mhne, i nachevable 'I essa constante preoccupação de I' a-~ . C m' Benjamin Constant eu ap l'endi a pela instrucçãn da mocidade militar, u~ · · a presump ção do saber, que trans– rnelhor futuro para o Exercito n cip,nal, vi, e esnortêa, dando á alma esses tons. como quem tinh a, ape•r das suas ç ~111 - c}é~vaidosa j actancia e de pretencir,sa supe– cidas e pregoadas opiniões philoso hi cas, f 1~ da.de, com que tantos, orgulh ecidos, que o levavam a~re r que o e tado final Jer e se sentimento de veneração, que da H uman idade é um reg ímen pacific ~ 1ia o rne·u coração, quando eu o adorava, industrial, que reunirá todas as n, ~ e r t anto ell e vivia a ua vida obj ectiva, plan eta em um só organ ismo , em uma só emporari a e mate rial, ten do-o como o grande fede ração, como quem tinha a cer- f maior dos meus amigos) e que perdura em teza de que a gu en a é, na hora actual, , mir ha alma ainda ag·ora e nell a ha de fi car não só poss ível mas até provavel. para~ 1pre, fe ito o culto que consagro á Bem hajam os que co ntinuam a lan_r,..'ll.:.,:-_; sua Tf1cmoria. bençãos sobre o seu santl) nome querido . !' Era de admirar esse traço de belleza Celebremos n cll e as ma is ful g ur · es vicf-0-'.f moi:al 0 que j á nos derradeiros dias da sua rias da nos a patri a, o fe itú mais çixtrao ·- ex1fj;oneia, que findou no meio ele tantas dinario e o primeiro entre os g ran es {i ias tribulnções e angustias, ell e confessava esses da n,nssa historia. anceios de consagrar-se á meditação profund a E um acto de reli gião e é um acto e da (,Pulitica Positiva, de Aug·u to omte, culto, esse tl'ibuto de ve ne rni;ão, pag·a a f.. ~~~it o grande sabedor, elle, o nota vel me - tão sag rnda memori a, ~ para aprender ne se livro a licções, E, quando eu falo de rel igião e d pra- ue o tornassem capaz de ser mai s u til á tica cultuai, tenho em v ista confess x:JJlC. patria e proveitoso á Republica. um adepto da religião da Humanidade, como Era admiravel o seu espiri to, sem egual eu a entendo e pratico, e como clla asta o sc11 aractcr. l\Iaior do que tudo i so era ás necessidades elo meu espirito e do meu ; o eu co ração boníss imo, que o levava a coração. a · ar- se de todas as dore~ alheir,s, vida Ha long os anuo sustentei essa neces- r C'o ag rada sempre a outrem. sidacle inelu tavel de uma synthe e aflectiv:i, f.l'""\ Póde ser que, al o-uma vez, o adio tivesse sêde mental que, em tempos passado a..[ .entrado 110 seu g rande coração aberto· mas theolog ia estancou, e que só lia êl e remgn, ' ou nelle. Defendendo ou atacando diar a regenera ção humana, sob o 111ftuxo 111 c1 ios e doutrinas, nunca entrou em dessa nova fé, basead a na seienc ia. s pe oaes el e que saísse enxovalhado. . Eu cre io na reli g ião demon strada, posi- I Espi lto franco e profundamente liberal, t iva e humana, que não é uma inv çâo 11:pr ntl 11, ne,sa pliilnsophia, q,ie tem 1 or do cspiri to de Aug usto Com te, mas qu e V dogma basico o aphori mo -tudo é relativo, lhe deparou no passa ~o e na histori , st\.l ~~a v~rtude superior da tolerancia! que desse a nthropomorph1smo, quo é o tmi'cl~ !nsp1ra o perdã J dos erros alhc10s e commum de todas a synthese reli o•i9.5a J nos_impõe o dever de respe itar a opiniões baseada , como o monothei mo alhrrl' o e nvicçôes contrarias ás nos a . sobre o amor á humanidad e, traduzido iwsa · sua acçào no g·overno g uiou-o sem- veneraçíw do rabbino naz:i rcno , home 9.t1é- l · p, ra o bem. Nunca o , i inflamrnado se fez deus, f\ nesse culto da mulher, 1:e prê.="V em iras, nun ca o encontrei aconselhando sentada na 6g ttra el e Maria Sai1tiss ima.. vinganças. ,...- -=--- Nii o sri si érro, qua ndo penso 'e 1 ]D. D ~ ·e:i.( d e moral era como o _de Littré, que a philosophia positiva, filha dll.s [, 1 o A 1~ 11.moso imperador romano, / sciencias, deve seguir os mesmos destinos: de quem o autor do Espírito das leis não 11w nte1·a comme elles rnonteront, ir,fine1·a podia falar sem sentir um intimo prazer, comme elles i njl ueront, et reswn,e1·a en sai cuja vida não podia ler sem entern ecer-se ,,..
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