O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

O EKSIKO tutela, para educar aqui , de prefe – r encia , alumnos que viessem anal– phabetos. Os habitos inve terados de uma instrucção mal ministrada, os vícios .adqui ridos no inicio do apr endisado er rad icados , difficultam a nossa mi s– são, tr azenrlo embar aços ao desem– penho dos nossos deveres. O anal– phabeto vem para o Instituto intei– ramente ignorante mas li vre de de– feitos e vicios de in strucção; a ta– refa se torna mais fac il do que em relação ao alumno que já sabe ler, e quasi sempre ler mal, e vem cheio daquelles defeitos e Yicios, entre os quaes avultam os de pronuncia e l eitura , que tanto nos custam a cor– r igir . Method iz ar as sim o ensino, as– sim adptal- o á profissão do ope– rar io, educal-o consciente de que com o offi cio que o honra pode e deve lutar peln vida , eis o que se me afigura a missão precipua desta cas a. P ara educar conclidatos a ou– tras carreiras ha os grupos escola– i'es , os institu tos do Prata e do Ou- r em, Gymn::is io Paes de Carvalho, a nossa Escola Normal , emfim. Estabelecimen to de en s ino des– tinado a ampar ar a infa ncia des– amparad a, ell e, ma is d o q u e os seus congeneres , v isa um fim es pecial : instruir e ed ucar o operario pa r a a carr e ira da s a r tes ma nuaes , nas quaes com am~· e dedicação , p od e– rá pres tar os ma iores serviços á in– dus tr ia patl'ia , cuj o , desenvolvimen – to clf pender á de s u a comp e ten cia e activi dade . Façamos , po is , con vergir os n os– sos es for ços para q u e se possa a – Ya li a r e v eri ficar l á fo r a tod o bem que ell e pode p rodu z ir ». 17 - 6-1918 .Matheus J osé do Carmo NOTA. - Do r elatori o q u e ap l'esenta– mos em 6 de J·unll o d e 191 3 ao entã o d ir e– ctor do In s ti tuto Lauro Sodré, r etiramos os trechos acima pu blicados que, embora os annos decor r ido , n ão n os p arecem in· teira mente destituidos de opportunid acle especia lmente na época le fra nco re nasci~ mcnto q ue atravessa essa no br casa de 11 sino. E- opportuno que aconselhemos a maior parc im o ni à nos gast os d e qua lque r natu– reza, publi cos ou particul ares. 1 ntensi fique-se, ta nto quanto possivel, a produ_ cção dos campos, afim de que a fome, que ba te já ás por tas d a Europa, não n s a f– flij a tambem, e, antes, possamos ser o ce ll eir o de nossos alli ados . Estejam todas as attenções alertas aos manejos da espi onagem, q ue é mu ltiforme, ·e emmundeçam tod as as boccas quando se tratar do interesse nac io nal. 'W enceslau Braz •

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