O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
~~~ Eis-nos com ell e, momentos apóc:;, n a Santa Casa de i\ Ii ser icord ia . Vinte e quntro horns ão_pass_a– das, j á o in d itoso colleg'..l nao exis– te mai s. E , d'ab i parJnecropolo, onde r epou sa em s~te rno le ito, onde dorme tranqu ill amente o sornno ela otemiclade . Oh! extincto coll ega ! por mim e por todos os me us co ll eo-as, uma la– grima s incern sobre o teu tumulo ! Olavo Silva, 36 O sangu e que Tiradentes abn e – gadamente d e ixou jorrar ao ch ão, pela inspiração s ua e àc seu s com– panheiros, á Inclepend encia, não fi– cou em vão ! A hôa Terra abr indo o seu immensu r avel seio, abrigou-o, d anelo -lhe v ig·ol' e desenvolvimento, para dahi a 82 annos elo germin a– ção, d eixar d iscurnir-se sobre sua cros ta o embrião da Inclopenclcn – cia ! Foi inutil a campanha das càr– tes portug uezas contra os brasilei– ros , icl ealisando a vo lta de simp les colon ia, ao nosso arna<lo Brasil ; pois a arvore, cuj o fructo indepenclencia l vinha brotar, já estava imfficiente- mente fortific:::da e nutr ida e as s ua fo lh as amavelmente ced ia 1 111-se a os fulgentes raios elo cl~slumbrante Rol, para irem oscul ar a occulta flor illun~in_ando e soli citando do pov~ brasil e iro a adoração e e le vação elo fructo da liberdad e ! . N~o tardou então q u e o eminente pr11~ c1pc D . Pedro , comp elli clo p e la ~nma cios brasil e iros 0u ta l vez por força sobre-natural , d esobed ecesse corajosamente ás orden s por que com s ubterfug i? e ra instigado, e– xaspe r ando ~ss1!1~ a cóler ::i cios por– t ug uezes e fort1f1 ca nclo os animas dos brasileiros, que na lavam em a ncia s ele eman cipação. E, quando o prí ncip e, el e r egresso da viag m fe ita a S. Paulo e Minas Gemes, em consequ en cia elos clistur– b ios que a hi assiduamente se de– . enrol avam,- soubo, qu e em Lisbôa, eram v ictimas el o v in gan ça, por en– xova lh ações e desrespe itos, os d e – putados brasileiros, entr e o q u aes, .José Bonifacio,-nacla mai s esperou , elevando , no d ia 7 d e setembro d e 18?2, nas margens do Ypiranga, o g rito el e 4 Incl ependen cia ou morte ! .> E eis então , qu e o fructo bem– clit<? , d_espegan?o-se elas r amas que o cingiam, desfaz -se em éco o apre– g oa sobre a Te rra o Jmpe rio l o Brasil ! Rea li zada es tava, portanto a proph ecia de Tirade!1tes, o qua l 'pa– g ou com a sua preciosa v id a o tri– buto d a s ua ful g id a inspiração. Hildebrando Azevedo, aluinno do curso complemcnlar d1.1 Institu to Lauro Sodré • Sem o con he imento ua Teança o ensi11 0 11ão pode ser proveitoso, e o facto cx– traordinario é que os prnfissionaes do ensino actual e tão nas mesmas condições em que se encon traria um homem que fosse horticultor mm ter noções de batanica qu o Jrn bi– litassem ao con h cimento das plantas. , - --·--·---
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