O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
194 O ENSlNO rior do forro e terminar na penul– t ima superior do mesmo forro. Existem, e ntretan to , outl'OS meios de proceder esta operação, e com melhor exito: Com o aux ilio de ca l– ços de metal e processos chimi cos ap ropri ados ao mesmo fim, os quaes, talvez p e la sua custosa acq ui sição e ausencia dos imprescindí ve is co– nhecimentos de _.jf plica ção não se tornaram comri!ll!Pl'hen te accP.ss iveis. O r egistro é uma das especiaes condi ções da bôa impressão, e que não poucas vezes apresenta in~u – pe1'aveis barreil'as. Elias, em ce1·– tas occasiões, resultam do ctema– siado dilatamento ou r otr ahimen to d o papel d a obra ou do forro da machina, procedentes da acção do ar. Outras vezes provêm da má jus – tif ica('i'io da compos ição ou de a l – gumn imperfe ição do material, ou a inda de irregulari dades existentes n o funccionamen to da propria ma– china. Tudo emfim, isolado ou con– junctamente prortuz o ins ucesso do traba lho de registro da obra. Es– tas mesm.as circumstancias tendem a assumir maioeos proporções 110s traba lhos a varias côres e de grande responsab ili dade profissiona l, se to– das e llas a tempo não forem caute– losamente vistas e prevenidas, so – bretudo, no que relacionar-se com as variações athmosphericas e o de– vido cuidado da compos ição e da machina. As t intas <ln impressão, entre– tanto é de maxima importancia at– tenta~· -se quanto á sua qualidade e o modo por que devem s~r empre– ,_,.adas. ,... Na maioria dos traLalhos, a-pra- xe tem estabelecido, como o n,ais re– <TUlar e esthetico, reservar as r.ôres ~ais vivas ou mais carregadas parn a guarnição principal da obl'a; ex– cepto parn os ti·al>alhos ~ie recla– mes , em que as suas e. p eciaes con- .. ~~~ dições ou convoniencias de col ora– <;ãv, muitas vezes, dete rmin am usa r– se d'outras d isposições . Entrntanto, o q ue do mais in teresse se deveria observar nâs tintas de côres, seria o judicioso se leccionamento d as mes mas. j a qua nto á sua d ensidade de lu;,:, ospessu ra e fixidez, j a quanto á ha1·mo11ia que ella deverão g uar– da r on tee s i. Üôt'es ha, como a encarnada, a az ul , a rôxa, e outras semelhantes, quando muito intensas, que occu– pam destacado mer oc imen to entre as demais para realçamento de ce r– tos títulos e partes insípidas do ser– vi ço ou mesmo de todo o seu con– juncto: Esta pratica, porém, não visa fin s absol utos nem se iusm·g irá co11 tr a q ua lqu er idéa p rimordi a l que pos.·a offerece r condições mais van– tajosas. Verdade iramente o meio melhor do co lorimento da composi– ção dev e partir d as dispo ições es – p il'i tuaes, q ue concebera m a a rchi– tect ura do serviço em ques tão. O prnparo da composi<;ão parn esse mesmo fim. effectua -se por dif– fe l'e11tos man eiras :-Ot·ganizar tan – tas r.hapas quantas forem as côres a so prnduzirem; d ivid ir a mesma composição, á 1H·opo rção que for ha– vendo necess idade do dar a côr se– guinte ; ou fina lmente, por meio de alças detrás da chapa, no forro 011 por enfrasquetamento da machina , quando este serviço seja executado em minervas ou pré los manuaes Se bem que estes meios tenham s ua s grandezas de utilisação. cada um d'ell os, entretanto tem a sua rte– vida opportunidade ou acção espe– cial e dependen de alguma intelli– ge ncia deliberativa de momento. Ha traua lhos, porém, cuja reali– zação só poderá ter logar em mi – norvas ou prélos manuaes que setor– nam imprescindíveis os calços da chapa, do forro e do enfrasqueta– mento das mesmas. Nos demais pro-
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