O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
.. ..,,...,,..__,.~~~ pacidacle elo material é uma das e– ventualidades mais p ernicio as, que se poderá encontrar. Não obstante sobrev irem outrns inconven iencias de r egistro , princi– palmente nas impressões a côr es, poder-se-ia obsta i-as, conservando semp r e coberto o papel com a lg uma cousa, de modo a acondicionai-o ma is ou menos sob um certo g ráo de ca– lor podendo-se a inda faze r a mes– ma co usa com a ma chin a, para pro– teger o seu onforramento. \lgumas pessôas usam-n 'o elf· x iv0l111 ente, isto é, a cl d icionanclo quatro ou mai s folhas de papo! de impressão, assetinado ou cornmum, sobre o r,rinc ipal r evestimen to da machina: flanella camurça ou mesmo borracha de riu e se ach ai· r eves tida. Outras admittem apenas, por cima dessa mesma cober tura, d ua s a tres folhas el e papel, bem fino e o mai s po sivcl cons istente; havendo ainda algun s que , cm vez d es tes preparas us am uma fo lha ele Flandres bem polid a sob duas ou tres ele papel consistente. Apezar elas r azões suhsistentes, do ser o revestimento fl ex ível o mai s benigno para proteger a conserva- ão e encobrir as dcfirienc ias do ma– terial , (Juan<lo <'f'-tas sejam o casio– nadas pelos descuidos ou demasiado uso elo rn osmo, ent r etan to essas mesmas razões, tornam-se passiveis de algum reparo, toda a voz qu e se tenha em vista as suas necossarias condi ções <le perfei ção matcriaes ou se deseje estampai-o nitidamente. Por isso r1ue, o forro muito fl exivPl, a sua impressão tende a profundar á massa do papel, cm vez cte faz ei-a como dev ra ser :-- ri gorosamente superficial. Ordinarinmcnte, para a commu– uicl acle dos t raba lh os o r evcs tim&n– to mai s regu lar é o de cam urça ou flanell a, protegida por <luas fo lh as de papel consistentemente fino ou mesmo commum, ele impressão. Isto, não só permi tte a nPcessaria fir – meza ele pressão no estampamen to deseja vel. como ao C) lin do firmar– se devidamente sobre os seus r es pe– ctivos suppor tes. Porém, trabalhos de impressões as ma is nítid as, exis– tem feitos com o auxilio do fo lh a ele F lancl l'cs sob duas ou tres de papel bem assetin aclo e fó rte em machina bastar~_firmes e cuja im– pressão elos cli c_"' el e photogra– Yura ó das mais perfeita: que se tem obtido. A primeira Yis ta , es te processo apresenta Ulll a fe ição um ta nto bar– bara sobre a frag ilidade cio ma te– ri al, porém, examin ando-se-o atten– tamente, notar-se-á a destitui ção destas apparencias, mecl iantc o os– for o r elativamen te p equen o exer– cido sobre o mesmo mate rial. e em fa 'e do não tei· clle cl cl'eitos ou in – conYe11ic11c ias a apr sentar. O a lceamcnto da compos ição, al– guma s vezes obriga a acld icion ar– ·e mais algumn · fo lhas de papel na mach ina . Dá-se esse caso quando ha neces idade el e alcear os blocos ele photogravuras, e faz er os r ecor– tes para outros cl iché. . A melhor maneira de executar este traba lho consiste em coll oca1·, JJa foco elo forro da machi11a r nm ioga r conv eni ente, alças de pa– pel de fina espessura e consistencia bem rí g ida . E li as terão por fim augmenta r a cra vação dos pontos que se apresenta r em de maneira fraca, ou faze r sobresahir certa s let– tras carregadas ou contornos dos cli chós elo sor vi o em execução. Es te processo, ao qual se dá o nome de alceamento dirccto, apezar das gran– des vnnta,!1.·en que onco1Ta , ntrc– tan to não pólle se1· admi ssíve l pela~ photograYmas , senão el e fú rma in – dirnctn , que constitue em applicar as mesmn s al<;as, muito gr adualmente, a comcça1· da primeira folh a in fc-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0