O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
O ENSINO 17 horisontes novo s surgem para a r e– conquista do passado e um futuro ainda muito mais prospero. Vamos emfim r eerg110r-nos eles • sa profunda e injustificavel apathia em que vivíamos. Os homens que hoj e têm sobre seus hombros as re– sponsabilidades do poder, voltam, in te ressados, as suas max imas at– tenções para o magno problema. E, outra cousa não era de esperar n ' um momento em qu e, de nor te a sul, a preoccupação uni ca de quasi to– dos os governos é o comba te ao an alph abetismo ou sej a a sal vação do nosso car o Brasil pela instrucção de seu povo . Com a r ecente alteração por que passou o Regubmento do Ensin o P rimario elo Estado, um a nova e es– perançosa phase se iniciou no ter– reno da instrucção. E, não S9riamos nós que,' affeit os ha alguns annos a ess a tarefa no· bilitante , a essa missão q ue eleva e di gnifica o homem, fi cariamos in– diffe r entes, de braços cruz ados e inertes ante tão gloriosa cruzad a. Não! Aqui estamos firmes e d ispos– tos par a a luct a, confi antes e certos da victoria. • E norme, enormíssima mesmo se– rá a somma de energias a di spen– der . Mui to e mui to h a que fazer:-mas tenhamos confiança em nós mesmos , e as d ifficuldades desappar ecer ão em breve. O reappar ecimento d ' O ENSI– NO é j á um agigant ado passo n a con quista desse d es idera to. Os no ssos app lausos aos que, em bôa hor a, tomam a si essa nob r e missão. Proseguir emos. SANTI NO RI BE IR O 1""recl1os ele LI 111 rel,1 rorio Sr . Director : « . .. • ••.• .. •• . ..• . .. .... .. • •. .. .• Devo dize: -vos que julgo bas- tante racional a nova modelação impressa ao ensino desta casa e que no meu pendor de professor, acho– me, por isso , á vontade no car go que actualmente sir vo. Collaborando com os meus col– legas, tomei parte na organi sação do novo programma que actualmen– te es tá em execução. Num estabele– cimento como este, des tinado a for - mar oper ari0s aptos p ara a luta d a vida, homens de acção , conscientes dos s us dever es, pensei como p en– saram os meus comp anheiros, q ue o ensino el eve limitar- se á pratica, deixando á margem theorias desne– cessari as á existencia bem r ude do homem de trabalho . Ainda mais: julgo que o Instituto deve incu tir no pir ita do alumno um profundo e sin.cer o r espeito , um profundo e sincero amor pela profissão qü.e quer abraça r e não faz er 1.:om que es ta •
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