O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• 184 tura, comp r eh efldido bas tante essas v irtu d es? T udo o q u e é h umano tem o d eclive s en s íve l dos desmoron a– m en tos terrest res , o esverd inha do lodoso do primi t ivo limo. Tudo tem de ser como fo i feito ; é ni s to que consiste a h armoni a da c reação. Os homen s n ão podem se r anj os-se– r es ineffaveis. L embra-te p~ r e q_ ue os homens s ã o tan to m a i ü ien tos q uan to maio r é o odi q u e lh es votamos . No mun d o r eceb e mos q u anto damos - é a lei Hatura l dos flu idos . Não . e pod e or r ig ir som a mar. E ' ne- cossario que te l'Cvis tas ~ct e:sa g rnu– dc coragem com q ue as almas ven– cem o mu ndo , pelo amor , p ela tole– rancia, p ela res ig nação .. . » E meus olhos passavam pelo v ul to po ntifical do a ncião , a lli a meu lado, quas i tra nsfig urado , nu– ma attit ude de crnado r omn ipoten te, de refo rmador de consciencias. E u t inh a a a lm a immensamon te abalada.d 'aquell as verdades. Desper tei . .. Parncia -me q ue so– nh a ,·a . .. Tudo \'i pelo p onsa 111 e11 • to . .. Adelia Lacerda Glassifie3ac;ão das seieneias r er Ass ig n a la o a h ·o rcce r do sec ul u XI X u m d e sdob ra m e nto mu lti ro rmc . uma d iffere n c iação r igo ro sa no m u n– d o sc ie nt ifico , em p uj a nte su rto de v ita l id a d e d e ntro d os m o ldes r íg i– dos d o m e tho d u esp e r i m enta l. Era a di ,·isão extre ma ci o trn bn · 1bo inte llec t ual, e nce r ra ndo-se e es – pec ia li za nd o -se e.ad a estu <l ios? nos l imites d e vropr io e d e t erm inado r amo d e co nh ec ime ntos . Ce rt o, isto cm um fa c t o n a tura l e n ecessa ri o. M iste r, p o re m , h av ia qu e: ao r a r e.la multip licação e diffe re nc iação constante d as sc ie nc ias, igua l l11 0 \ ' Í · men t a se o p e r :•<;Se, n o se ntido d e in– teg ral-a s e m u .n t o d o log ico e b a r· m oni oso . Ao la d o da A nalyse me– t ic ul osa . a Sy nth ese e le v :.ida, uni - 11caJorn ! · Fa ltava -lh es aos p squ iza do re!> nhnega d os dos l,l born to ri os e mu se us, n e nve rgadura de um ge ni o synth e– t iza d or. E es t e ro í o immo r ü tl fun dado r do Pos1nvrsMO , A ug u s t o Co rnt e, cuja influ e nc ia dec is i\'a nos d esti nos cio pe ns a me nto mod e rn o, ai n c! H hoj e se i'az se nti r v iva z e pa lp iü111 t . Em se u nun ca nssás lido e me– d itado « Cou r s d e P h ilo sop hi c Po– siti ve,, pr o põe um quadro ge ra l das sc ie nc ias em bases intr irame n te no– vas . T od o es te sys th e ma tão simp le s e tão el evad o g ira cm turn o de a lg u ns princ ipi o esse nc iaes, de L:ici l in tui– ção . E ll e co meça po r sc indir o ma ppa gera l d os co n hec im e n to s em d o is g ran des he mi s phe r ios-s crE 1 c 1As AUSTRACT AS OU FUND Ai\l ENTAE~, E Cl – ENC I AS CONCRETAS . O ca ra c te rístico d es tas u ltimas e s– tá e m a i ra uge r em va sta s co llecç õ_es d e se res -(M in e ra logia , Zoo log w , Bo ta ni ca , G eographin , e tc --) qu e d e– v e m se r desc ri pto s e c lass ifi cad os, como obj ec tos co nc re t o s que são . A dcscrip çâo e c lassificação , e is os processos logicos a scg u ir nes te d o m íni o. As Sc1F.NC I A AD:,TRACTAS d e t e r– m i11 :1m as le is fun dn rn c ntaes d o Cos-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0