O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
• 180 O J<,N INO Pela Quando e m 1917, uprese ntán_10s o nosso r e lato ri o an oual ao dire– c tor d o Instituto ~uro Sodré, on– d e pres tamos a#Jssa humilde co– o peração como me stre-esco_Ia ha ; 2 a nn os tra tám os, e mbor;i rnp1damen- ' . . t e, do estudo da historia patn a na esco la primaria . Agora, que possui mos um ve l:.1- c ul o mais amplo para a divul gaçac das nossas obscu ras op in iões sobre materia d e e nsin o, jul ga mos oppo r– tuno voltar a fe rir o assu mpto. Continuamos a pe nsa r que o e n– s ino d e t a l disc iplinn, a nosso ver, o mai s impo rt ante d e todos, porque d ':"l hi nasce o amo r pelos homens nota ve is e fac tos d o nosso paiz, Geve se r in ic ind o log no primeiro anno do c urso ele men ta r. Com isso não qu eremos d ize r que deyemos mimosear uma ~rea n– c:; no começo do seu apprencl1zado, éo'm um li vro de histori a. Não. O e nsino deve ser fe ito de maneira recreativa e isso depende unica– mente do mes tre e do rn ethodo por este emprcg;tdo. Por exemplo : o professo r , duas ou tres vezes por semana, destinará meia hora dos t raba lhos escolares para conversar com os se us discipulos sobre íc itos e vu llos da nossa terra, torn,rndo a pa lestra o mais ag rad avel e inte– ressante po s ive l e procurando des– pertar o espi rita da creançn, que, certamen te, se interess:irá pe la nar– ratiya do mest re. Começará o professor pelos a– con tecime ntos mais simpl es, sem se preor,c upar com as dat ús cm que os mesmos occorreram. O resultado a ob te r é duplo: ao mesmo t rnpo que o menino vae se acostumando III 80 estudo da historia, o patri otismo , que 6 a alma de todos esses factos qu e o constituem, se vae incenti– va nd o no seu espírito infa ntil e ha– bituando a creança a amar a sua Patria e os seus gra nd es l10111ens . O professo r mostrará aos seus discípulos, sempre que a occasião o permittir , o nosso pavilhão na– c io nal e explicai·á o que ell e repre– se nta, es íorça ndo-se quant:, possí– ve l para in cutir no a nim o de todos o respe ito e a veneração qu e nos me rece o symholo dn Patri a. Segui– dam e nte, indi cará no nrnppa o nos– so amado Brasi l, e, nesse mome nto, co nta r-Ihes-á como ÍQi desco herto e a qu em devemos o nosso appa re– cime nto e ntre as demais na cões do mundo . Isto deve o e:i t) Cacio r re– petir muitas vezes, nurnerosns ve– zes. A té ao 3 .º an no elementa r o est uda nte nã o deve conhece r com– pendio de espec ie a lg uma . O mes– tre se rá o seu uni co li vro; e a e ll compete somma não peque na el e r es ponsabilidade no preparo da in– telligen<:ia da c reança. D esprezemo s os pormenores dos factos e torn emo s conh ec id os dos nossos a lumnos as mai importantes pagin lls da nossa hi stori a, foze ndo r es pe itar a verda– de aci ma de tudo. E, se assim procedermos, si con– sid e ·arrnos o e ns ino da hi storia co– mo o mais importa nte de todo , teremos contr ibuí do e muito e ffi– cazment e, para a formação de um paiz g randioso, onde cada c idadão é um verdadeiro patriota, Santino Ribeiro
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