O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• 16 O El',SL O aprenda comn osco pri ncipn lmente a pensar por si, não a repetir o que os sabi os sabem. E em Jogar de tanta sc;iencia mal ass i– milada, communiquem:>s-lh e pelo exemplo e 11e)o conselho a alegrin, de v iver, r, co nsciencia dos devere,, a courinnça no prop rio valor. Os inglezes têm como objectivo n r.s seus methodos de educaçf10 pre parar as creanças para que sej am homens pela !neta e pelo ha bito de encarar as difficul~'tdes e desdenha!· elo perigo. Para is o ó em duvida necessa– ria a collabora<;i'to da fam il ia, m 11S ao pru– fcssor incumbe cmpt'eh end cr, entre nós, a reforma dos pae . Mo. tre- lhes que educar os 1i lhos ntbO <'· a penas atull1 ur-l bes o ce rebro com as noções de todas ns ciencins, ma cui– dar ele lhe desenvnl\'er o corpo e a alma, principalmente a nlma, nes ta apurar so– bretudo os sent imeuto . 'l' res co i, a dcye saber um h omem, di½ ·o avi,;ado povo britam1ico, e são montnr bem um cnvo.ll o, gnvc rn nr um ba rco C' • •• d<' fcn– der em publico uma opin ião. Quer isto si– gnificar que de lrcs modos deve o homem procurar clú111i11 nr : ~uhj,tgar o i11 tineto do inferiores, dos ani rr.ae . , pela . un· pertinacia e coragem; dom inar a 11atureza céga , va– lend o- e da hab ili dnde, e domin ar as pai– xõe , o riso, a nstucia el e seus -emelh autes. In stitu amos na escola prima ria, em vez de um prog-ramma u ni ve rsi t.:1ri o de. saber, um Jlla no de reforma do in di viduo p ela cu ltura rn.cion al dos &en time u tos. O sabe r con qui sta– se de poi$ fac ilmen te , bastando parn. isso um começo bem or ien tado . E o g·overn o ing le z 11ào qne r n as uas escola s, senã o o rne nin o indi pensavel. e Ias eseol:ts e lementar es da Ing late rra, os pro fe ssores, e n do to dos dip lo– ma dc.s pa ra o ensino prirn a r i0, » e creve-rne pessoa a u tori zada , « se 0 ·uem ca da u m o se u me th odo, com ta n to qu e o · a l umn os apre ndam a le r e e;:c re ve r correctamente , e sa iba m a s q11 at.rc ope rn<;ões funcl ame 11 tac da 11 ri th rn c– tica r e lativamen te aos numer os inte ir o , fra c– çiies e d_inh e iros, com a c-omp e tc n te a pplica– çí:10 prnt1ca n os proble1~1as 0 Tacl n aclos da v i.– da comrnum . O apr ove ita men to dos a lumn o é con tan temcnte v e rifi cado p elos i11 pc cto • res. » Com qu e ma g·u <1. leio a té o fim a carta desse presado co~-res pon clflnte, um •iclnd i:ll) in ;:-le,1 LJLlC, te :-m1na: e Ja Ing la te rra nfto se en contrai~ bellos p rog_ram111 as pata inglez ret,quc c: on. t1tu P. m a _ma_n 1:1 clus au t,i1 iducles do r nsi11 0 aqu i no B rasil. La se tra ta mai.· dos rcsn ltacl o pra tico e men os da s appa r n •ia . > . . H. Pela in stP 1111'11 1 1 l i 1 •t 1 ,.I 1 1 1 I l i 1 1 1 1 1 1 1 f 1 1 1 1 11 1 1 .. t 1 ,I l i Ao ini ciarmos es ta serie de mo– destos e desprentenciosos artigos so– bre instrucção primaria, um fim jus– to e unico nos anima,- qual o de coll aborarmos para o reerguimento desse importan te ramo de adminis– tração publi ca, ba algum tempo re– legado ao desprezo e á indifferen– ça dos homens de Estado. Emquanto noutl'OS rin cões da terra brasileira se cuidava de am– parar e diffundir o mais possivel o ensino , es tud ando e pondo em pra- I tica me thodos os ma is mod ernos e concr tos , do ta ndo o mestre C'Scol a de elemen tos os ma is precios os p a r a o bom desempenho da su a a rdua tarefa, nós p erm a n eeiamos es tacio– narios, entr egues á lei do destino e suj eitos a ex terioridad es u11icamen– te. Ti vemos j á , é certo, uma epoca em q u e o en s ino p rimario mui to prosperou .· Tudo passou , p orém . Agora, n o va agitação se n o ta ,

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