O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
• Xãu é raro h n ve r co i ncide ncia en– tre t;:ll esco ll rn o m. m. e ., o que se dá sempre qu e os d e nomim1d o res são nume r os prim t,s e ntr e s1, de i~ ,1 do is. Sirva d e · exemplo a h ypc, th c:,c e m que as fra cções fo:, sc m· mbos os proc~~s conduziri am a res ultados ider ?s- H a a inda n no tar que se ,1s fra- cçõcs fore m recluctiveis,cumpresim– pliri c ll -as primeirtimente. E" ass im que se procede quanJo é peJido o menor denominador commum. Trataremos em seguida elas alle– rnções prod uzidas pclns add ição !-. LI btrncção e conclu i remos p,~ lo es– tudo das opera ções. Outubro-I l) 1~ . 1Jl11 norm_,1listç1 Procedei bem ! Ainda uus briosos educandos do luslilu/o Lauro Sodré ·Facto r eco nte, severamente con– demnacto pelos orgãos ele puMici– dade da nossa capital, v eio ractifi– car a n ecessidad e que temos de bater e r e bater continua J a m ente em pró! d o profícuo estudo dos conh ecimen– tos e prati ca do::, u sos sociaes, que abrangem a polidez do car ac ter e dos cos tumes, e que produzem a o t ima e o r espe ito mutuos . R efiro -mo ás d esa ttençõos que publicamente soffreu um a turma de jovens normalistas, da parte de al– g uns moços, d 0masiadame nte engra– çados, baldos , : 1orém, do cultivo des– ses preceitos rnora es, que reYelam segu1·amente a pessoa e <lucada. E' por isso que d •pois de vos te rmos fa l– lado da s vantag,ms da In s trucção , vamos pal est1·ar justifi cadamente comvosco so bre um outro assumpto de im111en so alcance na vida publi– ca ou domestica - a Educação. A Educação é a arte de inspirai· e al'raigat· os sentimentos nobres e eleYados; a In st t· uc~ão é o crisól por onde se vurifica o cultivo dos tal entos. Embora clistinctas, ellas arvoram o mesmo syIT,bolo, diri gem- se ao mesmo ponto , v isam o mesmo altru– ísti co e humanitario ideal: o cong ra• çamento e a tJrospericl ade cios povos. Querer uma sem outra, é exi gir uma obra incomplota. A Educação deve mesmo I receder á Instrucção. ( Os bons costumes, d isse com muita raz ão um philosopho italia– no, - só se aprendem por um assíduo es tudo que dern comec;ar no centro da propria fam ilia ». Effectivamente é o la r domes – tico o centro mais adequado para iniciar as crianças nos saluta res prin– cípios do bom proceder, e ó a Mãe de fami li a quem mais fac il r, profi– cuamente póde desempenhar esRa mi ssão social. Com as ca1·icias e l.J eijos mater– nos, ell a deve inocu lar nos corações dos seus filhos as noções ele todos os deveres, considerando como pl'i-
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