O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• 17:2 ~,~,~,.,,,,,,,.,.._,._,__,.....,,...,....,.._,_,.,.,.,..._,.....,._,._,.._.,__,__,...,....J'o,J,_,___ um cnpti v iro , u j s g 1·ilhõC'S a 111 01·– te s..>mente qu ebrava ! ag ig an tados, parn a c01H1_uista do renome e do concei to , que hoj e go– za no seio das nações cu ltas . \. ' sua imlll ensa g rand eza terri tori a l, a pou– co e pouco, ia co rres pondendo o p a– tr iotismo de seus filhos, cuj o são in te re. se p elo por vir ele seu vas ti. - s imo p a iz sob repuj a ri a, a fin a l, as ambi ções pessoaes, a cub iça clesr e– g rnda do ganh o ... i\Ias esses e as s u as infe liz es co 111- pa11h e i1· as el e infor t unios e de lag ri– m a s , ass im e x patl'i aclos, m a r ty 1'iza– d o s , s uppli eia dos até ao sa n g u e e ú mor te, h avia m goz a d o j á, e mbor a a p e n a s ao com eça rn m a viela , d esse g r a n de l> e m, d ess a fe li c id a d e d e ntl'e todas :1. m a io r - ~li ll e r clacl e. Nascen un Wll"fcs, cre scfll·a m li – v1·es, v iv ~r a m lin·e s, corr e n do line – m e n ie, el e caba n a a ca b a n a, a s l'e– g iõ es pa trí c ias, s e nh o r es el e s i, se– nh o r es el e s u as a c ' Ões a té ao di n, o de sg r a çado d ia, em q u e a mão r u d e da des d ita lh es fec h a r a os o lh os á lu z d e ssa li b e rd ad e 1"ão q u e d dn . pn r a a uri l-ns n a treYa den s a d o s po– rõe s elo n :i. v io n eg1·oiro , a11 co 1·ad o :í co ta, pres te s a Ja r g n1·, ca n ·egaclo de captivo., rumo ci o B l' a s il. i\fas a s Cl'i a nç a s, es ses p ob r e z ito s que , a in cla n o vei1t1·e m at e n 10, já e r am esc1·a vo. ? ! Para e ll es, a li be l'Cl::J cl c n m mesmo u m s onho ch cp;al'i n :1. s e r ! Q u a n do d e sp e r tav a m par ü a v id a n ã o r ece b ia m 11 a fron te, rn as no f la n co, n ão o be ijo ca ri c ioso da q u e lho cl61·a o sê r , por é m o íg n e o s i– g n a l r1 fe n o em brasa : - 11as1•ia111 capt ivos , v iv ia m captivos m o l'l'i a111 captivos . Em e .·t r emo oppos to, P. J' a a ve– l hi ce tomb em que m a is so ff'ria. Ca– h e a s embra11qu cicl as ao so l d o~ campo s d e cu ltura , braços inv a li– da<l oH t)(' lo cabo p •mel o d a r nxncln , p e!'1rn_s n tol'p <' c idas 1w l a hrnnid a <l " 111(ecc1os a do. p a n tan o s, continu a va a cl ec rnpi tud e esc1·aYis ad a a té :í e te r nidad e, daHdo -sc- lh o ·omp i·c ma is 1 raball1 n q u e .· u. tonto , m a is chi cotada s qu .. d c>sca n ·o. O H1·a il. e ntre ta nto. omborr1 ainda ad o l ese<•11te, pre p a r ava- se 1rn– l'a o futurn g r a nd ioso qu e lh e r. rn– va rPsP rv a d o, e m a r r h avn, a p as ·os E com~çou el e s urg ir , na impren– sa e n a tn bun a, e . a camp a nh a el e lu z, con tra a escr a va tur a. Aos p ri– me iros a boli cioni s ta , millwres ou– t rns acl he rir am, e a e. te ou ti·os milha res a inda , au gmen tanclo se a voluma ndo s0 111 prc ess e p equ eno veio, q ue se to rn ar a ton ente, q ue se fize ra r io ca udaloso, cuj as co r– r en tes imJ e tu osa s te t·iam po l' fi m d o Ja yar essa ma ncha a Yilt ant c, quo empa n ava o bl' ilb o el a nos. a civi li– zaçã o. E m lug ar de des taq ue, :í fr e utc el es. a bl' iosa co hor te el e patr iotas, cujo s nome . parn aq ui trnslacl ados. enche ri am column as, - av ul tava a fi – gura r es pc itaYe l e r ed iviv a cio im– rn o rta l Visco nde do Hio Branco , be– J1 cmerito, irn pol lu to b r ns il iro , :1. 'l uem d eve a nossa P a tl'i a os ma is a ss ig na la cl os se l'v i\ os , sendo dos ma is impo r tantes es ·e qu e se rns u– mil' a n a promu lg a ão cln. lei ele 28 de Setembro d e 1870 , p ela qu a l se– r iam li b n as tocl 11s as cr ia nças n a · cid as d e mu lhe r es escrnva s , a co– m çn 1· cl PRSa d a ta . E s,,0 fa<'lo h i Rtor iro , m nin o,:, C' uja mngnifice nr ia j á p odei s bem comprehen<l e l', é um elo s f! Ue corn– m0mo1·a1110:-; hoj r. O outro, n ão me nos me n1 or ave l, 6 n r ep l' se n tado p ela le i ch amada :-l nra iva-- Co teg ipe , e con seque n t<' d ec 1·e l o d u 28 c1 ,, So l mh1·0 d• 188f>, om Yirtud c do qu nl fi ca \' am livres todo ;:; os esc ravos ve lh os , cl !' Sl'S· HC' llla ann os p a1·a a i •111 . Duplamente luminos a t\ po is . 1•s1a <l ata , cm q uo r a ia ra o so l cl <'