O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

PALESTRAS ESCOLARES Dup lamente glori oso , duns Ye– zes rnemora vel. de.ixa admira r-se o sol des ta data . aureolado por essa il' rad iação deslumbr adora, que são os factos n CTcionn es, cuja recorda,ão [os tejamos. Que as Yossas palmas , menin os, q ue os Yossos ca nti cos festivos se– jam uma pa rco ll a expr ess iva das homenagens cln Patri a , neste d ia p res tada ú memori a de um punha– do de bras il eiros emin en tes, p recur– so l'es do completo li bertamen to dos es0 raYos no Brasil ! E scr aYiclão !- Abas tard amen to dos ma is r ud imentares sen timen tos do humanid ade; contrafacção das mais in ieiaes tcndencias para o p ro– gresso e mor:1 li zação do paiz ; des– pudorad a ga nan cia de cap ital,-eis as tintas mnis es pessas dessa tola nogrn , a tl' a ,, :s ela q ual, enY 1·go– nh ada, pcl1ueni 11 a, qnas i nu li a, cl ei– xaYa vêr-so a nossa P&tr ia amad a, aos olho s do ,xtr ange ico justamen– te o rg ulho ·o do seus fó ros do civi – li zação . Com os primeirns impul sos de vi da, de q ue nnscê ra a nosrn nacio– nalid ade, Yior a-nos taml>em, alg-e– mndos os p<-s, algemadas as mãos , trnz ido prla eubiça fe roz do tra fi – ca nte. nn r cntrn nauseabundo des– sos in sae ia \·eis côn os do mar, o eleme nto rn 1 grn .- home11 s como t_o– <l os nós, mulheres como as dema is, Cl'ianças de :::a ngue e de alma, como nos os it·miios e nossos filhos! De ond e Yinh am ! '< De que seios maternn r:s c1·am arro hataclos'.' ! A q u a s i tota~ d e d e vós, me – nin os, j á sabe q u e lá, parn o o u t r o lado do m un d o , ex iste um a porção d o g lobo, illumin ada pe lo me ;;mo sol e ba nh ada p or agu as q u e a té nós s e este n de m -- a Afr ica . Foi d'a– hi , d essas lo n g iq u as r egiões q u e a ra,a n egr a h abita , q u e nos v ie r am os ca p t ivos, v e nd idos e comp r ado s a dinhe iro , como o gado o u a fa– zenda, como inac io n a es o u ca 1· vão. I ni cincla nss im , por esse tra fi co hed ion do , por essc1 comme r cio ig no– bil do c nrn e h um a n a , fo i a cscravi– cl i'ío c r e s cendo , augme n ta n do e s e es te nd e n do p or todos os centros po– pulo s os do B r as il in te iro . O escr a vo, e n tão, ass im adq uiri– do ao s om d e moedas, pass a v a a s01· u ma propried a d e oxclu s i,· a da– qu 0lle q u e o h av i a compra do,-seu s0n h o r sobe1·ano e a b so luto, d i ·pon– do el e seu s brnços e for ças, o até da prnpria v id a, que a ponta fe rin a elo c hi cote , 0u a p e r·ve1·s a bruta li da– de cio tronco, v oz es tantas exting u ia . E is sen ã o qua ndo , um a fe ira pn uli ca faz ia - se: e r a m escr a vos q u e irtm se r ve nd idos, que se v e nd iam, - mulh e r es, home ns ou crian ça s,– como s imp les productos de criação, el e Ja ,·our a ou indus tr ia, cuja r end a Yinh a d es p ej a r n as bolsas caninas dos senh o r es a lg un s punha d os ma i::: do o uro. '1'1·is ti ss im a, la ·tim a vc l condi ção a d esses nos os n obres irm ãos ela pell e escura , ana1i ca d os á p nfr ia p c- 1<1 m a ldado e g an a ncia ci o"'- h o111 e 11 s, e por e l! as mesmas cu nclr mn a d o:,, a •

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