O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
J (l!) .,,....,,.._.,,~~~-~~~~~~~~~ ~ ~ ~- t ica só apparoce n a edade ad ul ta ... Diante clis to. co n ceito v e rifi cad o p e la obse rv a.ção o e xp e ri c n cia do nume roso. outros educa rlores, não ca u so u pa s mo na ,\ me ri ca qua11cl o n fa mos a Commissão dos De z, cuj o r c lato l'i o fez le i em p e rla gogia pra– t i :1, d eclarn u qu e se pócle "fa la r e c•sc 1·e ve r b em sem espGeial in str u– t'c;ão g rammnti c:-: 1, est ud o Ya li otoo par a a ed ucação elo p e nsa me nto, mas só incli rectam ente util ú escrip ta e ú e xp r essão . " S im , da g 1·a m111 atica fo rma l, d a .~rammatica compe 11 d io, se dirá is to t udo , r a zoa ,·elmente; n ão, ela g l'a m• ma ri ca som g ramm a ti ca, a gl'amm a– ti ca impli citJ , a qu e se poclo ri u ch a– mar edu cat iva: cuio e 11 s in o é o me · mo ela lín g u a mate rn a-e iil sepn r a– \"C l cl e lle-q uc co nH' c:a a se r en s in ada 11 0 la1· d ome!:' tico. quand o a cr ia nçtt p rin cipi a a a rl:i cul :=t r as pri111 c ira s pn la vr a:- e . e lh o r ec tifica m as e x– p,·c.,sões c nacl as e lh e são 011 s i11 a– d as as ma ne ira s correc tas ci o diz e r. l~n s in o que n ão póde d e ix a r de se r l'Q n t in uado n a : 1.ul a µrinrnri a. (i oli– Yio, porqu e os exe rc ícios do lin g u a– gem . o cl e poi s d e esc rip tn <' comp o– s i1Jio. Lf·m CO lll O n lma d o s u a r ea li– dad0 essas noções g ramm aticae.·, 1·u j a sy~ t0 111 at iz açiio,. Pj n, pocl ní S<' 1· fe ita :1lé 111 , 11 0 curso . e' t111 d:1l'io, <' li · jas va11tn°·ens só sedio mesmo apre– <" incla s nn idad e ad nl ta, se todavi a, JH'ov0cto d e e:rns não pl'ofr ril' o ho- 111 0 111 fi ca r 11 aq u ell a co11cli,J io fel iz a qur a llucl 0 Erasmo. J\')r fanto, sen ão a g rammatica– comp endio , p crn começa r , a in slru – cçã o g l' amm atica l, ele reg rinh as abs– trusas, exemplos e oxcepçõe -a g l' a mma tica in d uzida e d eduzid a nos e xercicios d e lin g u agem e fo r– nrnlada n as regras q ue o propri o a lurnn o sel"ft le vado a expri1nir. co– mo icl é~ gem i ex trahida el e urna sé• l'i e de t:1<;to cl~pr0ssão e ap r en– did os 11 a oxpc1'cia infant il. A gra n1111ati ca ass im co11Jp rehe 11 d ida , lo g ica da expressão, e1·ú clis iplin a ocl ucat ira , cuj o p r es tigio Hão cr e– mos que h a j a p ecla g o 0 'ia capa;,; cio d e me r ece r . Par.·a isso, porém, parn fo cilitar– lli e o u so, se rn nocivid ade e vid ente, cumpre moclifi cm· totalmente, sim– ptificm· ( ao a lca nce elo ce r e bro in– fa n til a q ue v& e Se l'Yi1· e n ão para vang lo ri a cio s grn rnrn at icos ) a tcch– ;wln_r;ia .!J /'Cl lllmaticat. O <1u e es tú n as nos.-a g ra mm aticas 0 in suppo r – tavoJ: a lg unrn s h a com de fini ções e d e nominat; õcs g r ega. e la tin as ( or– di n ar iame n te C' rr a <l a. ) ciu e r ecla– ma m o hospi cio para , eus autores . r\ Fra 11 ça segu indo a ini ciativa ela In g late rrn e el a N'ol'te-A me rica, d eu – nos o exempl o. Se não o fiz e l'll10s, :-;o n ão qu izr rm os as im lograr a.' va 11tngens odu c:\ti\'as do en in o d a logicR 0 Tamm a ti ca l, só h a ,·erú u m 1·ecur ·o, é _nos in scr e vermo s, a pnixo J1aclam e nto, na p h a la nge rruo acompa– nha os Tiain, \\'hi tncy, \Yhitr , a C'om. m is . i'ío cios Dez .. . AFRANIO PEIXOTO . .r1 educt.içâ.o não estú concluída quando se salze das escolas; dura. t oda a vida. Não deixes nunca de appren~ der. 1Viiocon.tinuar u apprendet· é esquecer o que se sabe. Epictéto •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0