O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
• IGc O KKS IKO A GRAMMATICA NA. .A. ULA.. PR.I1'..f:.A..R.I.A.. Se indagarmos el e mestre: e edu– cadores nac ion aes as v:i ntagens da disciplin a g rammati ca l nas esco las . r eceberemos certamente r esposta unanime, f[U e e se ensino tem in con– testavel utilidad e e que elle clave co· meça r , portanto, o mai3 cedo possi– ve l. E, mal aprenda a ler o esci· \·er a crea nça, um compendio g ramma– tical 1 ,.i deve ser dado a decorar, porque, por definiçã o, só assim aprend erá a falar e nota r co rrr.cta– mente os seus pensamentos. É desse vêzo, inveterad o desde antes ele ha– ver Brasil , qu e procede se1·mo · o povo que maior cop ia possue de grammaticos e de g ramm aticas. E ntretanto, e procm·ai·mos n comparação com um povo ad ian– tado, aqu ell e exac t:amente que foz da pedagogia uma, senão a mai s es tudada, elas ·uas humani dades, os rode-ameri canos , ve remos que clell es o ponto de vista é extremado <' opposto. Repudiaram o conceito class ico, de oricrem helleno- latin a, que fazia da r'1etorica g rammatica l indispensavel ú arte de expressão, quase que fim exclusivo el a escola anti ga. Erasmo. no secul o XVI, 1·0- su111ia ai nct a esta trad ição, liz endo, humori sticamente: " não ha burrn que so enve rgonho no ignorar a grammati ca." Quem não se presu– mi s ,e ci o tal , ningnem certamente por co11 vi eção, de \'ia co nh ece r essa pdmon.l ial di sciplin a ela intolli gen · eia . D e1·n 111 el e co. .;ta s n e ·. e prejuizo 111i il e n a rio os A 111 e rien11 os, e procu- 1·:-iran1 d eson\·ol\· e 1· os Jll' ece itos no– Y s qno a obsc1·vação scie ntil'i c:i hn,· ia ens in ado a philosop hos e p e – dagoo·o · co 11te 111po l' a n eos. H e rcl er co ricl cn sai·a num nfor ismo tod a nma Yas ta di sc ussão : " a g rammati ca d e – \·e ser a prendidu pela Iin g ua o n ão a lin g ua pela g ram111ati ca" . por– qu e " a g rnmm atica, fe ita após a lin– g ua , cumpre se r e ns in a d a d e poi s ela líng ua '', co nc luiu He1·bel't Spen – cer. Ora a po o da lin g uagom, ao menos faci l e bastante para a com– pleta e xpressão do pen amento, não ó acq ui s ição s impl esme nte ela infon– cin, senão d a adolescencia e da mo– ciclade, d e ondn A le xandre Ba in ti– rou a conclusão imm ecl iata que o 1msino da 1rrammatica é i:-em pro– veito na aula primaria. \\'. D. "\\'hit– ncy, j á a mericano, o philologo. o quo lhe a ugmenta a autoridade p edago– g ica neste ass umpto. decisi\·amonto situou o e ns ino ºTammatica l nu cur- t, . • ·o socundario porque é preciso p1·_1 - meiro sa b r refloctir, para co rl'l g 11· um erTo, app licando a r egr::t s d<' gramm at ica: e nin g uom falará <'Ol'– rectarnonto a pplica 11do as r egras de gi·a mrnati ca, a n ão so oxe1·citai·n • <' habito do rn (l <'xiío. E. E. \\' hite , des ta yez cdu na dor p1·ofiss io n a l 0 autor d e pedagogia. c hega até á af– firmativa q u e a n o<;ão das Ya nt a– gr 11 5 ohtirl as no 0stuclo da p: r amm n•
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