O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• !GO ~'-"'-------~~,.,__,..,_,..,.~~~.,..._,.~~~~'-"--~~ sos papeis que lhes foram confi– ados. Destacaram-se : o hymno da «Independencia » cantado por todo s os alumnos; a poesia «Sete de Se– tembro ~ recitada pela menina Julia Acciol y : a <lndependencia » p ela alumna Maria Julia e o hymno dos reservista s, entoado por 32 meninas. A parte musical foi satisfactoria– mente dirigidal)e o Snr . Raymun– do Facundo. Finalmente , clirector encerro u a sessão; agradecendo o concurso do todos para o brilhanti smo da festa escolar, por cujo resultado confessava -se plenamente satisfeito. ~Dentro el e poucos dias reuni1·– se-á a con g r egação dos professores e mestres. des te Instituto , para de– liberar sobre os exames do armo lectivo. :::::::::::::::Conselho Superior de Ensino - A 12 do mez expirante, reuni u, no local proprio e pela primeira vez na actual adm ini stração, o Con– selho Superiol' d e Ensino. Compareceram á sessão os con– selheiros dr. Henrique Santa Rosa, professores Marcos Nunes, João Pe– reira de Castro, Gemina Pinto e Sa– rah Ribeiro do Arau jo. P elo respectivo presidente, d!'. Eladio Lim a, secretario geral do Estado, foram escolhidas duas com– missões; uma, para organizar o re– g imento intemo do Conselho, com– posta dos sr s. dr. Henrique Santa Rosa, professores l\farcos Nunes e João Pereira le Castro, e outra, para tratar da reforma e elabora– ção dos programmas da Instruc<:ão primaria, con stituída dos drs. Ar– thur Porto e Hen riqu e Santa Rosa e professor<'s João P ereira de Cas– tro, Gemina Pinto e Sarah Ribeiro de Ar~ujo. Por proposta do conselheiro P e– reira de Castro, foi approvada a consignação, na acta dos trabalhos, I de um Yoto de louvor ao Govern o do Estado , pelo modo porque está sendo remodelado o e113iuo e a fór– ma pela qual se constituiu o Conse– lho , so b um molde inteirament e llOVO. O E;,;:srno, que advoga os inter– esses ela instrucção, pugnando pela. garantias de estabilidade da gran– de classP do professorado e prestigi– ando os actos promanados do Go– verno . conrlucentes ao levantamen– to ela educação entre nós, expressa nes ta s linhas o seu testemunho do olid ariedade e applauso á obra que, iniciada debaixo dos melhores pri. - mas, beneficos fructos tem produzi– do, Fendo de justiça sa li entar a ma– neira como vae ser feita a úOnfecção elos novos programmas , ouvindo- se a op iniiio dos professores primarios ~A ORAÇÃO A' lNDF.l ENDENCf.\, de nosso co llega Pereira de Castro o qu e estampamos no present e numero. foi a Cúnclu são do di s– curso pÍ·oferido pelo nosso comp a– nheiro , como orador-official da so– lennidacl 11 effectuada no «Extern ato Sete de Setembro», da direcção de nosso co!l aborador st·. l\Iecenas Ro– cha e sua digna esposa, professora Alexandrina Rocha , para comme– morar a data gloriosa da emanci– pação política do Brasil. :::::::::::::No so collega Professor Ma– th eus cio Carmo, que , ha mais do trinta e oito annos , vem prestando á Instrncção paraense os mais as– signalados serviços; quer como mem– bo do professorado publico, quer como proprietario e director de con– ceituado collegio particular, requ e– reu ao governo a sua jubilação. Eml>ora tenhamos o pezar de Yêr-110s privados do convivia dia– rio do tão di gno e affectuoso com– panheiro , não podemos deixar d <' reconhecer de inteira justiça o de– ferimento da sua pretenção, reco111 -